Por vezes vemos pessoas, fazendo
do dinheiro objeto de adoração, buscando se destacar diante de uma sociedade
composta em sua grande maioria de pessoas pobres. O dinheiro por si só não é
artefato de maldição, contudo, quando ele é amado como se fora um deus, a
maldição se instala na vida daqueles que o buscam.
Jesus certa ocasião foi
interpelado por alguém que queria saber a receita perfeita para a salvação.
Após algumas trocas de palavras Jesus diz ao inquiridor: “Se queres ser
perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu;
depois vem, e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se
triste, por ser dono de muitas propriedades” – (Mateus 19:21,22).
Ao entrar por esta rota “mamônica”
de busca desmedida por bens, iniciando com um simples flerte, não há como negar
que o fim é o inevitável desastre de se apaixonar pelas riquezas e não se
fartar com os bens adquiridos.
A Bíblia diz que ninguém pode
servir a dois patrões. Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de
odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não
podeis servir a Deus e a Mamom” – (Lucas 16:13).
O tema “dinheiro” é citado em muitas
passagens bíblicas. E por que será que Deus se preocupou em registrar com
ênfase este assunto? Concluímos que ele (o dinheiro) é forte argumento do
inferno para afastar o homem de Deus. Não disse que o dinheiro é maldição!
Contudo, por ser bênção de Deus em nossas vidas, quando bem administrado, o diabo
aproveita para transformá-lo em um “deus” de perdição. Jesus disse: “E, outra
vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que
entrar um rico no reino de Deus” – (Mateus 19:24).
Pense nisto: “Quem amar o
dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da
renda; também isto é vaidade – (Eclesiastes 5:10).
______________Plínio Cavalheiro.
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