Os legítimos
homens compromissados com o Reino de Deus, em obediência a Cristo se esforçam
para levar a redenção a todas as pessoas que ainda não foram alcançadas pela
graça restauradora de Deus através de seu filho unigênito Jesus Cristo -
[Mateus 28:19-20].
Visualizar
o reino de Deus e ganhar vidas para que elas contemplem o esplendor desta
beleza é o ápice de todo o planejamento de alguém que tenha experimentado o
encanto do nascer de novo - [João 3:1-6].
Apesar da
árdua tarefa de gerar vidas diferentes que se abdicam dos encantos do mundo
para se dedicar a um estilo de vida que a princípio sugere total isolamento de
uma sociedade contaminada com o vírus da iniquidade, ela é extremamente
compensadora.
Na
verdade, em hipótese alguma as Escrituras Sagradas recomendam o isolamento
daqueles que já foram transformados. O apóstolo Paulo escreveu aos romanos: “E
não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus” – [Romanos 12:2].
Viver
nele, (no mundo), mas não tomar a forma dele é o grande desafio do cristão, e
mais ainda, é como mergulhar em uma enorme piscina contaminada e através de seu
corpo neutralizar as bactérias da água para que pessoas não padeçam vítimas de
seus efeitos letais. O Cristão, como simbologia poderia ser chamado de cápsula
onde em seu interior carrega o remédio eficaz, Jesus Cristo que paralisa a
doença mortal.
Seria um contrassenso
faltar no interior do crente a essência de Cristo. Por ela vem o testemunho, a
cura, a libertação e salvação dos “doentes”. Paulo escreveu: “E graças a Deus,
que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o
lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de
Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem” – (2 Coríntios 2:14-15).
Em
hipótese alguma o crente deve ser comparado ao “placebo”, ausente de qualquer conteúdo
que possibilita a ação eficaz às doenças causadas pelo maligno. “Porque nós não
somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo
com sinceridade, como de Deus na presença de Deus” – (2 Coríntios 2:17).
No ramo
da farmacologia o “placebo” é considerado um “medicamento” inerte, podendo em
alguns casos resultar em ação positiva por conta de efeitos psicológicos, nada,
além disso. Contudo, os crentes autênticos não se prestam a um trabalho como
esse. Ele é autêntico em tudo que faz. A Bíblia cita: “Ou não sabeis que o
vosso corpo [cápsula] é o templo [morada] do Espírito Santo [essência de
Cristo], que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos [domínio
de Deus]? Porque fostes comprados por bom preço [sacrifício de Jesus na cruz];
glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito [por inteiro], os
quais pertencem a Deus” – (1 Coríntios 6:19-20).
_____________Plínio
Cavalheiro.