Creio que não exagero ao afirmar que praticamente todas
as pessoas têm suas frustrações, algumas reconhecidas publicamente e outras
guardadas dentro da alma como se fora um segredo de foro íntimo.
O cerne da questão que desencadeia a frustração é olhar
ou imaginar fixamente para algo que você deseja obter e que por questões
variáveis não consegue obtê-la. Neste caso, o que fazer para não deixar que o “inconquistável”
se transforme em razão ou causa de enfermidades que se instalam dentro da alma?
Primeiro, seria prudente que os nossos sonhos e ou metas fossem
comedidos. Bem exemplifica o ditado: “Nem muito céu e nem muito terra”. Os extremos não trazem benefício, em compensação o
equilíbrio é o ponto onde se encontra grandes conquistas. Sonhar grande
mantendo os pés no chão seria uma boa alternativa.
Segundo, não é o suficiente simplesmente sonhar, mesmo
respeitando a regra de equilíbrio. De nada serve os sonhos comedidos se conservarmos
nossos braços cruzados esperando que Deus ou alguém faça a nossa tarefa. Mais
uma vez o ditado: “Deus ajuda quem cedo madruga”. Arregaçar as mangas e lutar
pela conquista é fator inegociável para livrar-se de certas frustrações.
E terceiro para finalizar este texto. Transforme suas
frustrações em desafios. É só uma questão de mudança de foco. Foque naquilo que
você deseja como se fora uma meta e não necessariamente naquilo que você não
tem ainda. Pense positivamente, seja perseverante e avalie se suas metas têm o
aval do Senhor de sua vida. Faça esta pergunta pra você mesmo: “Se eu alcançar
esta meta o Reino de Deus vai ser glorificado?”.
Priorize suas metas e faça como Paulo: “Irmãos, quanto a
mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me
das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo
para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” – (Filipenses
3:13-14).
_______________Plínio Cavalheiro.