Mateus 20:1-16 |
1º de Maio – Dia Mundial do Trabalho. A história registra
que o Dia Mundial do Trabalho surgiu em Paris através de um Congresso
Socialista em 1889. A partir de então, por decreto, passou-se a comemorar este
dia como sendo o “dia dos trabalhadores”. Contudo, se pergunta: Quem criou ou
quando se deu início ao trabalho propriamente dito?
Trabalho é incontestavelmente criação de Deus desde o início
da criação do mundo. Deus após criar o homem delegou a ele tarefas para
mantê-lo ocupado. A Bíblia diz: “E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no
jardim do Éden para o lavrar e o guardar” – (Gênesis 2:15) – antes do pecado. “No suor do teu rosto
comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado;
porquanto és pó e em pó te tornarás” – (Gênesis 3:19 – período pós-pecado.
A parábola dos trabalhadores da vinha representa um
espetáculo dividido basicamente em duas cenas, passado e presente. As cenas se
desencadeiam mostrando o reino dos céus, um proprietário (Senhor),
trabalhadores (empregados) e uma vinha (local de colheita).
Assim começa a parábola: Porque o reino dos céus é
semelhante a um dono de casa (Deus) que saiu de madrugada para assalariar
(contratar) trabalhadores (cristãos) para a sua vinha (mundo) pagando um
denário (dinheiro da época) por dia.
Os trabalhadores que foram contratados logo na primeira hora
do dia representam os primeiros cristãos que no passado receberam a incumbência
de anunciar o evangelho e fazer novos discípulos. Consequentemente os outros
que assumiram o trabalho em horários subseqüentes são os discípulos dos
discípulos, chegando até os últimos que são representados por nós.
Entendemos que, por conta dos acontecimentos e prenúncios
registrados na Bíblia, vivenciamos a hora undécima descrita no texto. Estamos
próximos do encerramento do expediente, final dos tempos, quando não mais será
possível trabalhar na grande vinha colhendo frutos para o dono da casa.
Nesta parábola o Senhor está falando de vidas (frutos) que
necessitam serem colhidas enquanto é dia. No reino dos céus todos os
participantes, sem exceção, fizeram parte da vinha e foram colhidos por
trabalhadores contratados por Deus. Deus é o maior interessado em não deixar
nenhum fruto se perder. Todos são preciosos aos olhos do Senhor da vinha.
A vontade de Deus está direcionada no sentido de ver todos
alcançados pela salvação através de Jesus Cristo. Jesus vai voltar em dia e
hora que não sabemos. Entretanto, sabemos que existe uma multidão imensurável
de homens e mulheres que necessitam serem alcançados pelo e colhidos, ainda
que, na última hora.
Diante desta parábola faça uma avaliação de sua vida. Onde
você se encaixa nela? Você se considera um “trabalhador” omisso, um TRABALHADOR
obediente ou um fruto que ainda não foi colhido?
Caso sua resposta tenha sido a última alternativa, convido
você a se deixar colher hoje. Não resista algo tão maravilhoso capaz de lhe
conceder o privilégio de participar eternamente do reino dos céus.
Na prática isto significa abrir o coração para Jesus,
confiar nele, aceitá-lo e confessá-lo como único meio de salvação e vida
eterna. “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” – (Romanos
10:9).
A luta do trabalhador no dia de hoje continua sendo a busca
pelos direitos constitucionais e galgar novos degraus em direção ao
reconhecimento do seu trabalho. Entretanto, todas as conquistas não satisfazem
a maior e mais importante necessidade que o homem tem. Qual? O Desejo de viver
eternamente. Em Cristo o homem adquire este direito para sempre. Aceite-O JÁ!
_________________Plínio Cavalheiro.
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