SOBERBA, SENTIMENTO DE SUPERIORIDADE!

Quem nunca passou por uma sala de espera, principalmente na área de saúde? Acredito que todos nós já passamos por tal situação em que nos sentamos com desconhecidos, trocamos algumas palavras rápidas, passamos o tempo manuseando nosso celular ou folheando as revistas vencidas, enquanto não somos chamados para ser atendidos em nossas necessidades.

Apesar de cada um possuir sua particularidade, uma coisa temos em comum. Todos nós esperamos que a atendente chame pelo nosso nome para entrar na sala do médico propriamente dita onde seremos examinados e diagnosticados se for o caso. 

Não importa o tempo de espera, as expectativas sempre vão variar de pessoa para pessoa. Aquilo que um paciente espera nem sempre coincide com a esperança do outro. Porém, todos que estão esperando ser chamados, almejam por uma palavra de esperança em relação ao seu quadro clínico.

Sim! A doença sempre foi a causa principal de nossas preocupações. Estar doente significa probabilidade de complicações, por isso corremos em busca de socorro com quem entende do assunto para que sejamos examinados, medicados e curados.

No entanto, existe uma enfermidade que se identifica como “soberba”, sendo que ela se instala dentro da alma do homem, e suas raízes são profundas atingindo um raio extenso de destruição, principalmente para o próprio soberbo. 

Da mesma forma que citamos o comportamento do doente físico que busca ajuda nas clínicas, hospitais e consultórios, o enfermo de alma também precisa tomar cuidado para que seu problema não se alastre a ponto de não ter cura. A soberba é na realidade, a sala de espera da ruína. O soberbo está prestes a ser chamado para entrar na sala do “doutor”, e ser diagnosticado como um derrotado. 

Portanto, se você se julga uma pessoa soberba, e que já se encontra dentro de uma sala de espera, avalie sua adversidade, dando meia volta. Não queira entrar na outra sala onde a sentença será devassadora e que te levará para a destruição. 

Paulo escreveu: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” – (Filipenses 2:3).

Cap. Hospitalar – Plínio Cavalheiro.