sábado, dezembro 04, 2010

Aos pés da cruz!

Aos pés da cruz!

Almejar estar aos pés da cruz onde o Filho do Deus altíssimo decidiu deliberadamente assumir os pecados da humanidade de forma cruel pelas mãos dos carrascos a serviço de uma classe de pessoas totalmente alheia àquilo que estavam fazendo é algo misterioso e ao mesmo tempo admirável.

Por que o homem deve ambicionar estar aos pés da cruz e o que se encontra de atraente neste lugar tão divulgado durante estes últimos dois milênios, principalmente pelos seguidores de Cristo, designados de cristãos?

Aspirar estar aos pés da cruz é um dos sentimentos que resultam em benefícios que solidificam a fé do cristão. Almejar este local é dar provas de que a fé não pode ser sustentada unicamente no mundo abstrato e sim na busca da materialização dos sentimentos dando vazão para que eles se tornem realidade no campo da visão espiritual que resultam em benefícios no mundo físico. Não é isto que Paulo escreveu aos Hebreus? Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem” – (Hebreus 11:1). Paulo está sugerindo que as coisas que não se veem sejam provadas dentro dos corações que alimentam a crença por conta de crer na veracidade das Escrituras Sagradas e em particular no sacrifício de Jesus Cristo na cruz erguida no calvário.

Estar aos pés da cruz significa ter a oportunidade de aprender com Jesus a importância do auto-controle. Controlar as emoções diante das adversidades é de suma importância no ministério do cristão. Jesus foi desafiado pelas autoridades que zombavam dele a fazer algo sobrenatural para provar sua legitimidade como escolhido de Deus. Entretanto, não o fez. A Bíblia cita: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei” – (Gálatas 5:22, 23). Para enriquecimento do parágrafo dou ênfase e grifo o dom – “domínio próprio”. 

A Palavra de Deus esclarece: “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não se sujeitarão” – (Salmo 32:9). Ao contrário, Deus capacitou o homem para ter as rédeas de suas emoções e ações em suas próprias mãos podendo avaliar cada uma delas e tomar decisões que trarão resultados positivos ou negativos. Via de regra, o auto-controle é uma dádiva de Deus que determina a bênção ou maldição na vida de cada pessoa.

Este carisma (dom) não deve ser usado como instrumento de entretenimento de pessoas escarnecedoras como foi o caso daqueles que blasfemava de Cristo na cruz e nem para promover a ostentação. Os dons na verdade são ferramentas que Deus distribui àqueles que os buscam com um coração contrito sabendo que a honra e a glória pertencem a Deus.

Ambicionar estar aos pés da cruz é ter o privilégio de descobrir, a exemplo dos malfeitores que foram pendurados juntos de Jesus, que, no mundo, existem duas  classes de pessoas. Ou seja, o pecador que tem seu coração inflexível, endurecido e insensível a qualquer palavra ou ação e o pecador disposto a se quebrantar, se arrepender e crer que somente por Jesus Cristo sua vida pode tomar outra direção por onde se desfruta a vida eterna. 

Se achegar aos pés da cruz é aprender com o Mestre dos mestres que não há condicionamento para a prática do perdão. Perdoar deve-se acontecer em duas situações, uma quando o ofensor reconhece seu erro e solicita o perdão e outra quando ele ignora a situação e não admite sua falha. Perdoar é mandamento incondicional de Deus e ponto – [ref.:Mateus 18:23-35]. 

Os fatos históricos registrados nas Escrituras Sagradas revelam que Jesus foi aprisionado, desprezado, escarnecido, castigado, zombado, sentenciado a morte sendo inocente e mesmo assim orou ao pai dizendo: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem...” – (Lc 23:34ª).

Ao aproximarmos da cruz somos surpreendidos com as palavra de Jesus direcionada aos que nEle crê: “Amado, por conta de seu reconhecimento dos pecados e por causa de seu arrependimento sincero, em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.  

Ele carregou os meus pecados.
Diante do fato incontestável, ou seja, morte e ressurreição de Jesus Cristo, convido-o a não deixar de estar diariamente buscando os ensinamentos preciosos na cruz do calvário. Todavia, é bom lembrar que Jesus não permaneceu morto na cruz. Jesus venceu a morte e vivo está para continuar salvando todos quantos desejam o paraíso eterno. Faça como um dos malfeitores crucificado com Cristo e diga: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” – (Lc 23:42a). Amém?


                              Capelão – Plínio Cavalheiro.

2 comentários:

Márcia disse...

Obrigada,meu marido chegou se amaldiçoando e eu estava lendo e pedir para ele ler o sexto paragrafo apenas, e logo se acalmou,se não colocou redia em sua boca teve temor para não falar mas bobagem.
Fique com Deus!!!

Unknown disse...

Um estudo muito edificante,glo glória a Deus 🙌

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