domingo, novembro 11, 2012

LONGEVIDADE!




[Aprendendo com o rei Davi]

Quem é o homem que ama a vida e quer longevidade para ver o bem?
[Salmo 34:12]

Se você tivesse que responder sobre sua vida, qual seria o seu discurso? Quanto tempo você necessitaria para apresentar um relatório detalhado sobre sua existência? Quem é você, o que você fez e quais são suas perspectivas de vida para o futuro?

Não obstante, o verso terminar com um ponto de interrogação, não há porque pensar que Deus não tenha a resposta para este questionamento. Deus é conhecedor de todas as coisas pelo fato de possuir o atributo da Onisciência. “Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas” – (I João 3:20).

Para muitas pessoas, no entanto, chega um momento na vida em que elas subestimam o poder de Deus, superestimando seu próprio conhecimento, capacidade e força. Davi escreve: “Quem é o homem que ama a vida?”. Jesus, em seu sermão do Monte, em um dos pontos, sintetiza e define a capacitação limitada que o homem possui: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” – (Mateus 6:27).  

A primeira parte do verso oferece base para extração de pelo menos duas linhas de interpretação: a) – Amar a vida pela ótica do mundo. Neste caso, certamente contrariando os princípios da Palavra de Deus, as pessoas entendem que para alcançar a felicidade há de se priorizar e usar as coisas que estão disponíveis no mundo, patrocinadas por Satanás. Evidentemente, esses sempre vão ignorar palavras como esta: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” – (1 João 2:15); 

b) – Amar a vida pela visão de Deus. Basicamente é colocado um mandamento (não significa que não há outros), para sustentar as promessas do Senhor para uma vida feliz. Desta vez é Pedro que oferece a dica: “Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente” – (1 Pedro 3:10). 

A segunda parte do verso está ligada à expectativa de vida – “longevidade”. Expectativa de vida é o cálculo estimado de quantos anos em média se espera que uma pessoa sobreviva em determinado local. É calculado tendo em conta, além dos nascimentos e obituários, o acesso a saúde, educação, cultura e lazer, bem como a violência, criminalidade, poluição e situação econômica do lugar em questão - (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).

Neste século, contamos com o aumento da longevidade, por conta do progresso no meio ambiente, como, exemplo, tratamento da água, serviço de esgoto, e drogas que eliminam as epidemias. As doenças como infecções, que no passado não distante dizimavam populações inteiras, hoje podem perfeitamente ser controladas com relativa facilidade. As vacinas têm dado valorosas contribuições no campo preventivo das enfermidades. Máquinas moderníssimas oferecem diagnósticos precisos e contribuem ao ser humano viver mais tempo. Mesmo assim, fica uma pergunta: “Será que estamos vivendo melhor?”

É bem possível que a ênfase sobre este assunto – longevidade - ocupe uns dos primeiros lugares, senão o primeiro lugar em termos de divulgação pela mídia. São toneladas e mais toneladas de produtos e métodos que são despejados nas mentes dos consumidores, com o propósito de oferecer beleza e vida longa.

Entretanto, mais uma vez a Palavra de Deus vem para dar sua contribuição em relação a este assunto: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos”. “Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha” – (Salmos 90:10; 102:3). É óbvio que nesta “regra” de oitenta anos, felizmente existe exceção. Por exemplo, minha mãe, graças a Deus completa neste mês 93 anos, gozando de saúde e lucidez.  

Não importa quanto vivemos e sim como vivemos. O ideal seria colocar quantidade com qualidade de vida, desfrutando cada dia como se fora seu último dia de existência, sabendo que o futuro pertence a Deus e que os seus dias são destinados para promover o bem na face da terra.

Quem é o homem que ama a vida e quer longevidade para ver o bem? Não há mal em se buscar a longevidade, cuidando do físico por se tratar do templo do Espírito Santo de Deus. O problema está em adiar aquilo que deve ser realizado no momento. O bem está disponível ao homem no presente, sem que haja necessidade de se viver muito para conquistá-lo. Deste modo, respeitando profundamente a Bíblia, eu coloco este verso da seguinte forma: “Feliz é o homem que ama a vida (que Deus lhe deu) e quer longevidade (santificando o seu corpo), para ver o bem (contribuindo para ver o bem acontecer)” [grifo meu]. Amém?

___________________Plínio Cavalheiro.

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