Jesus,
por conta de sua popularidade e conhecimento sempre foi alvo de questionamento.
“E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei
para conseguir a vida eterna?” – (Mateus 19:16).
O jovem, a Bíblia não cita seu nome, embora evidenciar viver uma
vida de retidão aos olhos da sociedade, e gozar de uma posição financeira
privilegiada, sentia um vazio dentro de sua alma, semelhante a milhões de
pessoas neste universo. Sua mente buscava resposta e solução para um dos
maiores problemas que afligem a humanidade, que se chama “vida eterna”, ou
“vida após a morte”.
Por conta, talvez, de seu status cultural e principalmente
financeiro, o rapaz que interpelou Jesus diz: “que bem farei para conseguir a
vida eterna?”. Para ele não seria difícil abrir mão de uma pequena parte de sua
fortuna para investir em algo que resultaria em grande dividendo – “Vida
Eterna”. Os judeus que viviam no tempo de Jesus confiavam que a realização de
algo honrado podia afiançar a vida eterna.
A tônica de João através de seu ministério e escritas é que Jesus
Cristo veio para oferecer – “Vida Eterna”. Jesus, apesar de conferir ao homem a
salvação eterna, livrando-o da perdição, veio também para oferecer vida no
sentido literal da palavra conforme declaração de João das palavra de Jesus: “eu (Jesus), vim
para que tenham vida, e a tenham com abundância” – (João 10:10b).
Por que a ênfase do apóstolo João, focando Cristo como meio de
Vida? Porque pela ação do pecado o homem perdeu o direito à vida eterna e só
consegue reverter esta situação por meio de Cristo. A Bíblia diz: “Porque o
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por
Cristo Jesus nosso Senhor” – (Romanos 6:23).
Na posição de pecador, sem arrependimento, sem Cristo e sem
perdão, o homem está fadado, quando muito viver até aos 80, 90 ou 100 anos,
levando em conta a expectativa de vida neste tempo de avanço tecnológico. Após
isto, inevitavelmente ele terá que enfrentar a morte física.
O jovem que procurou Jesus, ao contrário de muitos que nesta idade
não se preocupam com este “pequeno” detalhe e aproveitam para “gozar” os dias
de jovialidade, completamente distante da vontade de Deus, procurou Jesus para
tirar suas dúvidas. Ele, muito respeitoso diz: “Bom Mestre, que bem farei para
conseguir a vida eterna?”.
O
homem jovem estava diante da Vida e não percebeu este fato que poderia mudar o
curso de sua história. Para ele a solução viria da boca do Mestre que lhe
entregaria uma simples receita com anotações daquilo que ele teria que fazer
para alcançar a vida eterna. Contudo, o rapaz foi surpreendido por Jesus com
uma resposta que o entristeceu.
O
verso 22 do mesmo capítulo diz que o jovem ouvindo as palavras de Jesus
retirou-se triste. Por que a tristeza repentinamente tomou conta de seu
coração? Vamos conferir na Bíblia: “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito,
vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem,
e segue-me” – (Mateus 19:21).
Se
você parar para pensar a razão provável de Jesus ter pedido ao jovem zerar sua
conta bancária, talvez você chegue a seguinte conclusão: Jesus após
ouvir a confissão do moço, declarando que cumpria os mandamentos,
principalmente ressaltando o ponto – “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”,
resolve testá-lo na prática. Sua resistência diante do comando de Jesus traiu sua
alegação. Ele atestou ser pecador, carente de perdão e salvação através de
Cristo Jesus.
O
que fazer com uma informação? Vai depender de cada um! Todos os homens
indistintamente foram criados por Deus e carregam dentro de si algo que se
identifica como – “Livre-arbítrio”. Por
ele, as decisões seguramente contribuirão para o bem ou para mal. É uma questão
de semeadura conforme palavras de Paulo: “Não erreis: Deus não se deixa
escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que
semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no
Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” – (Gálatas 6:7-8).
A
vontade de Deus nem sempre coincide com as decisões do indivíduo e isto é
lamentável. Uma coisa é a vontade de Deus que e boa, agradável, e perfeita
(Romanos 12:2), e outra é a vontade do homem que nem sempre segue este padrão
de qualidade. O homem tem uma natureza pecaminosa que o leva a cometer
pecados. O próprio apóstolo Paulo disse: “Porque o que faço não o aprovo; pois
o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. De maneira que agora
já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim” – (Romanos 7:15,17).
Então,
qual é a vontade de Deus para com todos os homens? Confira em sua Bíblia:
“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho
unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos” - (I João 4:9); “Porque
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele” - (João 3:17); “Porque o pão de Deus é aquele que
desce do céu e dá vida ao mundo”. (João 6:33).
Entretanto,
para que de fato isso aconteça o homem necessita se arrepender dos pecados,
confessá-los a Deus e buscar o perdão através de Jesus Cristo. É preciso saber
lidar com as informações anotadas nas Sagradas Escrituras. Não faça como aquele homem que procurou Jesus para esclarecimento, chamando-o
de bom Mestre e saiu de mãos vazias por opção própria. Saiba lidar com os
ensinamentos de Cristo Jesus.
Diga sim a Ele e viva para sempre!
___________________Plínio
Cavalheiro.
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