Você não vai encontrar dificuldade em descobrir pessoas,
principalmente dentro das igrejas, tentando convencer seus aconselhados a se
libertarem da ansiedade, com base em textos que falam sobre este assunto. Jesus no
Sermão da Montanha disse: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos,
ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Não vos inquieteis, pois, pelo dia
de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu
mal” – (Mateus 6:31,34). O apóstolo Paulo escreveu aos filipenses ratificando
as palavras de Jesus: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas
petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com
ação de graças” – (Filipense 4:6).
É claro, nem todos buscamos o mesmo tipo de procedimento por
razões variáveis. A abrangência deste princípio bíblico para um se torna fácil,
para outro complicado, entretanto, para outro, aos seus olhos, é utopia. Alguém
já disse que a pior dor é a sua dor. Plagiando o adágio, eu diria: “A pior ansiedade
é a sua”. Cada um sente na alma, o peso e as consequências da ansiedade que
poderá resultar em doenças físicas quando não tratadas e eliminadas.
É sabido que os testes realizados em voluntários, inclusive
usando-se drogas com fins medicinais, agem de forma diferenciada nos
candidatos. Para uns o efeito é quase que instantâneo, para outros agem em
médio prazo ou longo prazo e para outros o efeito é inexistente. Contudo, o
remédio usado para teste não sofre variável.
Como explicar esta divergência nos resultados? Entendemos
que a justificativa se dá pelo fato de cada ser humano possuir uma mente
independente com capacidade não somente para absorver idéias e sentimentos
passivamente, mas para usá-la positivamente no sentido de crer na eficácia do
tratamento, oferecendo voluntariamente autoajuda psicológica.
A Bíblia fala sobre este sentimento que se identifica como –
ansiedade - que afeta a grande maioria do ser humano. O próprio Jesus, em seu
Sermão da Montanha, recomenda um exercício mental às pessoas que estavam
sofrendo desta enfermidade – “não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã,
porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Não foi sem razão que Jesus optou
em incluir em seu sermão o tema “ansiedade”.
A Bíblia também prescreve o remédio – “fé” - que aniquila a
causa deste sintoma desconfortável. Entretanto, para se alcançar um resultado
acelerado e eficiente, é necessário que o doente interaja demonstrando credibilidade
ao tratamento.
O escritor da epístola aos Hebreus colocou a fé como base de
sustentação para se obter um relacionamento perfeito entre o homem e Deus. Ele
escreveu no capítulo onze, verso seis: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe;
porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e
que é galardoador dos que o buscam”.
O verso acima destaca dois aspectos que importantes. O
primeiro – crer na existência de Deus e o segundo – reconhecer que Ele supre as
necessidades dos que o buscam. Tanto um como outro sugerem o exercício da fé.
Assim sendo, quando o sentimento de ansiedade procurar lugar
para se instalar em sua alma, a solução está em buscar imediatamente se
aproximar de Deus, crendo que Ele existe e que é poderoso para suprir todas as
suas necessidades de hoje e futuras. Difícil? NÃO! “Olhai para as aves do céu,
que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as
alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” – (Mateus 6:26).
____________________________ Plínio Cavalheiro.
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