GRATIDÃO: A PONTE ENTRE UM ANO E OUTRO!
“Lembra-te de todo o
caminho pelo qual o Senhor teu Deus te guiou…”, (Deuteronômio 8:2).
Há coisas em nossa vida que,
com o tempo, tornam-se corriqueiras, quase automáticas, verdadeiros chavões que
repetimos conforme a época que atravessamos. No fim de ano, isso fica ainda
mais evidente. Dizemos, quase por reflexo: “Muita saúde, paz e prosperidade”,
“Que não falte saúde”, “Um ano de muita paz”, “Que a
prosperidade acompanhe você”, “Que seja um ano abençoado”.
Não há nada de pejorativo
nessas palavras. Pelo contrário, elas sempre carregam o sincero desejo de que o
outro seja alcançado por bênçãos, de uma forma ou de outra. Ainda assim, chama
atenção o fato de que raramente ouvimos alguém dizer: “Que o ano novo que se
aproxima seja igual ao ano que se findou.”
Talvez isso revele mais sobre
nós do que imaginamos. Falta-nos, muitas vezes, o exercício de contabilizar as
bênçãos já recebidas. Esquecemos o quanto fomos sustentados, guardados e
abençoados ao longo do ano que passou. E, ao negligenciar essa memória, quase
forçamos a ideia de que o próximo ano precisa ser completamente diferente, como
se o anterior tivesse sido apenas um capítulo a ser apagado, e não uma história
repleta de aprendizados, cuidados e graças que ficaram no esquecimento.
Felizes sequências de bênçãos
no próximo ano de 2026!
Plínio Cavalheiro – capelão.

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