DEUS NÃO É PAPAI NOEL!
“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando...” (Lucas 6:37,38ª...).
O evangelho de Jesus Cristo jamais pode ser comparado à figura do “Papai Noel”, um personagem fictício que, ainda hoje, engana crianças com a conivência de pais e adultos. Desde cedo, muitos pequenos são induzidos a acreditar em uma fantasia que cria falsas expectativas, enquanto a Palavra de Deus nos adverte que “o diabo é o pai da mentira”. Ainda assim, muitos que foram enganados na infância acabam perpetuando o mesmo processo.
Em contraste com isso, a Bíblia nos revela que existe, sim, um Deus verdadeiro, que deseja ser Pai de toda criatura, inclusive das crianças. Contudo, esse relacionamento não se estabelece por meio de rituais simbólicos ou gestos mágicos, como pendurar meias na janela esperando desejos atendidos. O evangelho não se baseia em fantasia, mas em verdade e responsabilidade.
O princípio bíblico é claro: há uma relação entre atitude e consequência. Como ensina Jesus em Lucas 6:37–38: “Perdoai, e sereis perdoados; dai, e ser-vos-á dado.” A Palavra de Deus nos mostra que existe sempre uma ação consciente da parte do ser humano antes da concretização de seus pedidos. O Reino de Deus não opera por magia, mas por princípios espirituais.
Deus não é um “Papai Noel” de barbas brancas e barriga avantajada. Ele é o que é: santo, justo, verdadeiro e amoroso. Seu amor não se expressa em ilusões, mas em um convite à fé, à obediência e à transformação de vida.
Plínio Cavalheiro – capelão.


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