NÃO ENTRE EM GUERRAS SEM DEUS!
“O Senhor é homem de guerra; o Senhor é o seu nome. Lançou
no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes
afogaram-se no Mar Vermelho” (Êxodo 15:3,4).
Desde os tempos mais antigos,
ainda nos dias em que Moisés enfrentou o poderoso Faraó, os conflitos entre
pessoas e nações nunca cessaram. A humanidade continua a guerrear por quase
qualquer motivo, muitas vezes movida por uma fome insaciável de ter mais e uma fome
ardente de poder.
A guerra travada entre Moisés
e Faraó não foi apenas um embate político, mas um confronto espiritual. No pano
de fundo daquela história está a ganância do rei do Egito, que se recusou a
libertar o povo de Israel porque desejava manter seus escravos, explorando sua
força de trabalho e sustentando sua glória às custas do sofrimento alheio. Era
a expressão máxima da ambição desmedida e da dominação cruel.
É nesse contexto que Êxodo
15:3–4 se torna tão poderoso: Esse cântico declara que, acima da ganância
humana e das guerras injustas, está o Deus que toma partido dos oprimidos, que derruba
o orgulho dos poderosos e que faz justiça em favor daqueles que clamam por
libertação. Por isso, não entre em batalhas que Deus não autorizou. Toda guerra
que nasce apenas da vontade humana traz desgaste, perda e frustração. Mas
quando é Deus quem nos conduz ao combate, o resultado é certo: vitória. Porque
o Senhor nunca perdeu uma batalha, e jamais perderá.
Plínio Cavalheiro – capelão.
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