AÇÃO, UNÇÃO OU PRESUNÇÃO?



Saia desta rota enquanto pode!


Perguntar a um cristão se ele almeja mais unção é o mesmo que indagar ao faminto se ele deseja comida. É inadmissível abraçar o cristianismo e desprezar a unção do Espírito Santo de Deus. 

A unção, quando buscada e derramada sobre aquele que tem um compromisso de lealdade a Deus, é considerada um instrumento eficaz para abençoar pessoas desprovidas em áreas variadas. 

Entretanto, quantos são os cristãos dentro de várias denominações que ainda não experimentaram o poder grandioso e sobrenatural resultante da obra do Espírito Santo de Deus? Não se pode contar!

Aprendemos, e não é errado, que o homem, após sua conversão necessita do crescimento espiritual que resulta através de leitura bíblica, meditação bíblica, oração e sobre tudo, obediência à Palavra de Deus. O discípulo de Jesus é instruído e crê que o crescimento e intimidade com Deus através do Espírito Santo lhe faculta unção para ministrar com ousadia. 

No entanto, percebe-se que nem todos querem adentrar pela rota correta, seguindo os passos que Jesus recomenda para alcançar a maravilhosa unção. Assim sendo, optam por atalhos para conseguir a “unção” falsificada. 

A ação ou faculdade de realizar alguma coisa não é algo abominável. Deus criou o homem com capacitação de elaborar e executar projetos grandiosos. Todavia, quando se trata de projetos que envolvem objetivamente o Reino de Deus, a unção é indispensável para que os frutos aconteçam e permaneçam. 

Quando o cristão passa pela experiência da unção genuína, ele compartilha deste benefício com a igreja. Ele se torna motivo de unidade e harmonia dentro do corpo, em concordância com o salmista Davi: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes” – (Salmo 133:1,2). 

No acontecimento de Pentecostes, conforme registro no livro de Atos, mais de uma centena de cristãos estavam juntos, quando foram alcançados pela maravilhosa presença do Espírito Santo que os motivaram e os capacitaram para pregar e levar inicialmente três mil pessoas aos pés do salvador Jesus Cristo. 

Há certos comportamentos que presenciamos no Israel de Deus que deveriam ser revistos à luz da Palavra de Deus para não se cair no pecado da presunção. Enquanto a “ação” é a faculdade ou possibilidade de executar alguma coisa, a “presunção” é uma atitude que afronta Deus. 

Presunção ultrapassa os limites estabelecidos por Deus, dando lugar ao pecado da vaidade que neutraliza o poder do Espírito Santo. O presunçoso, na prática, ousa pensar que caminha na frente de Deus, imaginando que Deus o está seguindo. Ele imagina que tem propostas melhores que as estão explícitas na Bíblia. Enganam aos outros e a si mesmos!


Presunção é sinônimo de soberba. A Bíblia diz: “Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria. A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Quanto ao soberbo e presumido, zombador é o seu nome: procede com indignação e arrogância” – (Provérbios 11:2, 16:18, 21:24). 

Um exemplo marcante registrado na Bíblia sobre a afronta que é parceira da soberba está registrado em I Samuel 17. Neste capítulo estão descritos procedimentos de afronta vindos de um gigante chamado Golias contra Israel. No entanto, foi derrotado por Davi, quando este reconheceu que sua força estava alicerçada no nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem Golias afrontava. 

Lúcifer é o maior exemplo na Bíblia de presunção. Ele é descrito como querubim e exercia a função de conduzir a adoração a Deus. Os querubins são relacionados intimamente com o trono de Deus. Desempenham a magnífica missão de modo excelente de glorificar a Deus, por conta de permanecerem juntos ao trono divino. Lúcifer era a mais esplêndida e maravilhosa criatura Angélica de Deus. Entretanto, certo dia, por causa da soberba de seu coração aconteceu algo desastroso narrado em Isaías 14:12-14: “Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo”. 

De criatura planejou tornar-se semelhante ao criador. Obviamente por ver seus planos frustrados optou pelo plano “B”. O segundo plano está voltado para enganar o homem criado a imagem e semelhança de Deus. Este plano teve êxito ainda que em parte, no jardim do Éden. A serpente (diabo), conseguiu convencer a Eva que ela poderia ser como Deus se tomasse do fruto proibido. 

Não sei qual é sua posição hoje no contexto em que vivemos de cristianismo. Onde você mais se identifica? “Unção”, “ação” ou “presunção”. 


Caso seja a “presunção”, arrependa-se enquanto é tempo. Reconheça-se dependente de Deus em tudo. Considere-se propriedade exclusiva do Senhor. Faça tudo com humildade em seu coração. Tiago escreveu: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” – (Tiago 4:6,7). 


______________________________________Plínio Cavalheiro.

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