As
estatísticas comprovam a dificuldade que o mundo enfrenta para poder satisfazer
a demanda que aumenta a cada dia em relação ao alimento. São milhares e
milhares de pessoas vivendo na miséria, privadas do acesso ao alimento, ainda
que o básico, para sua sobrevivência. O alimento é imprescindível ao organismo
do homem para mantê-lo vivo. Entretanto, sabemos que a maioria esmagadora da
população do planeta enfrenta o problema da fome.
Segundo
pesquisas, metade dos trabalhadores brasileiros ganha até dois salários
mínimos. Deste modo, é inconcebível que haja pessoas tão ricas esbanjando
fartura, e outras morrendo por inanição. Lamentavelmente isto vem comprovar a
existência do egocentrismo enraizado em muitas pessoas que não se sensibiliza
com a necessidade do outro.
Entretanto,
o cristão deve tomar os devidos cuidados para não fazer parte destas
estatísticas, tanto como miserável faminto, como também daquele que acumula
riquezas e cruzam seus braços diante da carência humana. Jesus ensinou sobre
isto aos seus ouvintes. A Bíblia diz: “E porá as ovelhas à sua direita, mas os
bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde,
benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e
destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e
vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” – (Mt
25:33-36).
Se
por um lado, existe inegavelmente um mundo onde a sub-nutrição é realidade, por
outro, existe de igual modo uma necessidade maior do alimento destinado para
dar vida ao espírito e promover a ele os cuidados necessários para o
fortalecimento e o crescimento. Nesta área não há carência de alimento para
suprir a demanda. Todo aquele que se reconhece carente, pobre e faminto, e
procura o benefício através da “entidade beneficente” que se chama calvário,
estará habilitado para receber gratuitamente, sem nenhuma burocracia o pão que
alimenta a alma.
Deitar-me
faz em verdes pastos. Davi da ênfase a esta frase, sobre o cuidado de Deus para
com seus filhos. Davi declara sua confiança na provisão de Deus, quando afirma
– deitar-me faz em verdes pastos. Cada palavra desta frase tem um significado:
Primeiro:
“Deitar-me”, sugere confiança nos cuidados do Senhor. É saber que posso
descansar, não permitindo que a ansiedade ganhe espaço dentro de minha alma. É
ter plena convicção que, se eu buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça,
todas as coisas necessárias para minha sobrevivência Ele me concederá. Assim
sendo, não vou ficar inquieto com o dia de amanhã – (Mt 6:33,34).
Segundo:
“Verdes”, indica vida e que a despensa estará farta de coisas necessárias para
suprir todas as necessidades. São as bênçãos renovadas a cada dia. A Bíblia
diz: “Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade” – (Lm 3:23).
E
em terceiro: “Pastos”, lembram amplitude e fartura para atender as necessidades
do pastor e das ovelhas. É bom lembrar que Davi foi chamado e ungido por
Deus para ser rei quando ocupava ainda a função de pastor de ovelhas. Desta
forma, ele possuía conhecimento nesta área.
Como
foi dito, Davi escreveu este texto maravilhoso quando cumpria seu ministério de
pastor de ovelhas, não sabemos precisar sua idade, naquele momento quando
inspirado pelo Espírito Santo, escreveu o Salmo 23. Apesar disso, depois de ter
vivido muito tempo, com idade avançada, desfrutando da presença e da amizade de
Deus, ele confirma no Salmo 37:15: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi
desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão”.
Jesus,
o bom pastor não desampara seu rebanho por nada. Seu cuidado é pleno e
constante, conquanto o rebanho tenha total confiança e consciência de que por
Ele as necessidades são supridas no momento certo. Assim como Deus alimentou os
israelitas no deserto com a porção diária do maná, Ele oferece hoje tudo àquilo
que seu povo necessita para sobreviver, inclusive e principalmente o pão da
vida. CREIA!
Jesus
se auto intitula como – “sendo o pão da vida” – (João 6:48). Ele menciona em
seu sermão no Monte: “Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram” –
(João 6:49). Perceba a ênfase ao alimento que não perece, e que tem o poder de
oferecer vida eterna ao homem.
Afinal,
que tipo de alimento Jesus estaria se referindo? Ele se referia ao seu corpo,
que seria sacrificado no calvário em benefício de todos aqueles que sentem
fome, e reconhecem que Ele é o pão que desceu do céu com a finalidade de
oferecer vida eterna a todo aquele que dele comer. A Bíblia diz: “Este é o pão
que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que
desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu
der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo” – (João 6:50,51).
Deitar-me
faz em verdes pastos. Onde você tem deitado ultimamente? Qual é a cor dos
pastos que você está deitado? Quero convidá-lo hoje, neste momento, para se
curvar diante do Senhor e orar desta forma: Senhor, eu quero desfrutar de todos
os benefícios que o Senhor oferece. Eu quero me tornar uma ovelha obediente e
submissa aos teus cuidados, e aceito o pastoreio do bom pastor Jesus Cristo
sobre minha vida. Tudo que tenho, tudo que sou, e tudo que vier a ter, eu
entrego a ti. Eu declaro – Jesus é o meu Salvador, Senhor e meu Pastor. Eu
creio que Ele me conduzirá a pastos verdejantes. Amém!
_____________Plínio
Cavalheiro.
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