quinta-feira, janeiro 26, 2012

O PERDÃO!


É difícil encontrar alguém que insiste em manter uma vida distanciada de Deus capaz de nos surpreender com atitudes de complacência para com nossos erros, sejam eles voluntários ou involuntários. Alguém que diante das falhas do próximo desenvolve dentro de si sentimento de vingança não pode ostentar o título de cristão.

Todo bônus exige ônus. O cristianismo é fantástico em todos os sentidos, iniciando no aspecto físico passando pelo emocional e culminando no espiritual que é eterno. Entretanto, para usufruir dos benefícios que ele oferece, é necessário pagar um preço.

Não encontramos na Bíblia base para julgar que o cristianismo é barato. Ao contrário, ao examinarmos as Escrituras Sagradas notamos o quanto custou. A Bíblia narra os passos de Jesus em direção ao calvário. Leia com atenção: “Então, os soldados do governador levaram Jesus ao Pretório e reuniram toda a tropa ao seu redor. Tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: "Salve, rei dos judeus! ". Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe com ela na cabeça. Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e vestiram-lhe suas próprias roupas. Então o levaram para crucificá-lo” – (Mateus 27:27-31).

Graças a Deus não existe hoje necessidade de derramamento de sangue para se alcançar a salvação. A salvação é graça de Deus. A Bíblia diz: “Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna” – (Tito 3:4-7).

No entanto, viver o cristianismo requer uma postura digna de quem foi regenerado pelo sangue de Jesus Cristo sendo transformado de tal forma que o perdão aos devedores não é sacrificial. O cristão não discute os ensinos de Jesus. Jesus diz que é para fazer, ele faz. Certa vez Pedro, um dos discípulos perguntou a Jesus: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? "  Jesus respondeu: "Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete” – (Mateus 18:21-22).

Avalie sua alma neste momento. Deixe-a desnuda e visualize se existe alguma raiz de amargura dentro dela. Caso exista, não hesite em liberar perdão ao devedor INCONDICIONALMENTE. Lembre-se, o devedor não precisa necessariamente chegar até você, reconhecer que errou e solicitar o perdão. O perdão independe de circunstâncias. Faça isto, preferencialmente em voz alta para que o inferno seja frustrado em seus intentos. Perdoe e desfrute dos benefícios que o evangelho oferece a todos os cristãos autênticos. Amém? 

[Recomendo Mateus 18:23-35 como leitura adicional]

_______________ Capelão – Plínio.

sábado, janeiro 14, 2012

QUEM VOCÊS DIZEM QUE EU SOU?


Tudo tem o seu tempo (assim escreveu o sábio Salomão), cada coisa tem o seu período e, cada comportamento desencadeia uma reação, que poderá ser benéfica ou maléfica.

O homem inevitavelmente se posiciona em um grande palco instalado em um sistema que se identifica como mundo e atua diante de espectadores que atentamente observam seus atos.

É engano entender que se consegue viver na neutralidade sem que de uma forma ou outra suas atitudes sejam evidenciadas, influenciando para o bem ou para mal. Assim sendo, o melhor é se preocupar com sua imagem.

Jesus demonstrou se preocupar com o que os outros pensavam sobre Ele. Veja o texto: Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: "Quem os homens dizem que o Filho do homem é?" – (Mateus 16:13).

Creio que nunca alguém na história da humanidade atingiu o padrão de exemplo do Senhor Jesus. Jesus foi excelente em tudo. Apesar disso, questiona aos seus discípulos, "quem os homens dizem que eu sou?"

O Mestre abre um espaço na aula prática de discipulado para fazer uma prova oral elaborando duas perguntas: Uma, sondar o quanto os discípulos conheciam os outros a ponto de saber o que eles pensavam a respeito do evangelho e a outra era saber o que os próprios discípulos pensavam sobre o discipulador Jesus.

Este princípio é aplicado hoje. Jesus continua formulando aos seus alunos as duas perguntas. O Cristão necessita se envolver com os outros (mundo), para saber na realidade o que eles pensam sobre Jesus. O cristão precisa se disponibilizar para ouvir mais os conceitos dos outros, para então argumentar o evangelho genuíno que salva e transformas as pessoas.

No entanto, para que a evangelização atinja seu objetivo, é de suma importância que o discípulo conheça de fato quem é Jesus. A segunda pergunta de Jesus foi: "E vocês?", perguntou Ele. "Quem vocês dizem que eu sou?" – (Mateus 16:15).

É notório, que os melhores vendedores não são necessariamente àqueles que têm grandes conhecimentos gerais ou àqueles que frequentaram escolas renomadas. Os campeões de vendas são àqueles que demonstram conhecimento profundo dos produtos oferecidos. Saber quem é Jesus é matéria elementar no curso de crescimento espiritual. Não se “vende” Jesus sem conhece-lO, e não se conhece Jesus de fato sem a prática de seus ensinos.

Os discípulos responderam as perguntas. Comprovaram que sabiam o que outros pensavam e sobre eles mesmos disseram: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" – (Mateus 16:16). APROVADOS, respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus” – (Mateus 16:17).

Sugiro que você faça este teste invertido. Pergunte a Jesus: "Quem o Senhor diz que eu sou?" O resultado dessa pergunta é muito importante. Dela depende sua vida eterna, ou seja, sua salvação. Com sinceridade de coração anseio que Jesus responda a você desta forma: “Tu és filho por adoção do Deus vivo, porque em Mim seus pecados foram perdoados”. A Bíblia cita: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” – (João 1:12). Amém?


______________ Capelão Plínio.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

QUE TEMOS NÓS EM COMUM?


Jesus possuía plena consciência e estava convicto de suas funções. Tinha uma meta a perseguir e a buscava com determinação e autoridade inigualável, visando sempre a salvação dos homens que por influência do inferno mantinham suas costas viradas a Ele.

Seus feitos revolucionaram o mundo de tal maneira que os “alicerces” do inferno foram abalados. Jesus foi a grande PROMESSA de Deus que deixou o diabo de cabelos brancos. Deus disse e o diabo teve que engolir grosso: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar" – (Gênesis 3:15).

Através de Jesus, vidas foram salvas da condenação do pecado. Milagres, prodígios, sinais e maravilhas fluíram dAquele que foi anunciado como “Emanuel” - (nome próprio hebraico que, traduzido, significa "Deus conosco” – Mateus 1:23). Falar sobre Jesus é discorrer sobre o infinito. Seus atributos ultrapassam a habilidade de compreensão do ser humano finito e apesar disto, Jesus é sinônimo de humildade (Mateus 11:29).  

A despeito de seus atributos sobrenaturais, ao mesmo tempo se mantinha flexível, extremamente humilde, cortês e afável no falar e no agir. Sabemos pelo relato bíblico que o “início” público e definido ministério de Jesus se deu em uma festa de casamento em Caná da Galiléia. Jesus fora convidado juntamente com sua mãe e seus discípulos para estarem presentes neste evento que sequer sabemos os nomes dos noivos (João 2:1-11).

Contudo, tendo acabado o vinho, quando todos se divertiam a mãe de Jesus volta-se para Jesus e lhe diz: "Eles não têm mais vinho". Por que razão Maria procura o filho, colocando-O ao par deste problema? O que Jesus poderia fazer a respeito? Jesus não era dono de adega e nem fazia parte da AIE - Associação Israelense de Enologia. Jesus, aparentemente era um convidado comum.

Exatamente. Jesus visivelmente era semelhante aos outros. Jesus se fez homem e homem comum (João 1:1). Foi gerado pelo Espírito Santo (Mateus 1:20). Nasceu de mulher da mesma forma como nascemos e suas características físicas se assemelhavam às nossas (Mateus 1:20,21). Entretanto, era Deus encarnado e como Deus tinha os atributos da Trindade.

Jesus fita Maria (sua mãe) e diz: "Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora". Muitos ficam perplexos diante da resposta de Jesus à sua mãe. Não conseguem entender a razão desta resposta aparentemente rude. Estaria Ele irritado com sua mãe por ter levado a ele um problema que na verdade não era de sua alçada?

Examinando outra tradução bíblica (NVI) vamos encontrar o texto colocado desta forma: "Que temos nós em comum, mulher? A minha hora ainda não chegou". Ter em comum é tudo que Jesus espera dos cristãos. O apóstolo Paulo imitador de Jesus escreveu: “Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente?” – (2 Coríntios 6:14-15).

Maria não ficou surpresa com a resposta de Jesus e nem fez beicinhos procurando um canto da festa para “curtir” sua mágoa. Ela fez o que todos àqueles que têm em comum com Jesus farámos. Pregou a obediência à Cristo. Sua mãe disse aos serviçais: "Façam tudo o que ele lhes mandar" – (João 2:4-5). É isto que a Bíblia cita.

Ter em comum com Jesus é estar ligado às necessidades dos outros mesmo quando se é um mero convidado dentre tantos outros. Nunca diga, “sou apenas um no meio de uma multidão”. Nunca diga, “o que posso fazer sozinho, afinal, não posso mudar o mundo”. Na festa, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus percebeu e não cruzou os braços. Ela correu na direção certa em busca de solução. Compartilhou com Jesus o problema - "Eles não têm mais vinho" (João 2:3).

Posso imaginar o sussurro e entonação de preocupação de Maria dizendo ao filho - "E le s...n ã o...t ê m...m a i s...v i n h o". Teria ela dito mais alguma coisa, como, “precisamos fazer algo a respeito antes que todos os convidados saibam”. Não sabemos! O fato é que ela se preocupou com a adversidade dos noivos e fez o que era certo.

Fazer o que é certo é dever de todo crente que tem algo em comum com Jesus. Jesus carrega em seu caráter o atributo da compaixão e por isso nos tornamos um em Cristo quando o mal alheio nos causa pesar e nos motiva a exemplo de Maria para agir em prol de solução da dificuldade.

Faça você como Maria. Siga o exemplo de quem caminhou junto de Jesus. Tenha sensibilidade e olhos atentos para detectar os problemas que o ser humano enfrenta. Cultive dentro de você a compaixão semelhante a de Cristo. Não duvide que Jesus continua hoje poderoso para transformar água em vinho e infinitamente mais e continua perguntando aos crentes: "Que temos nós em comum, crente?”

Sua mãe disse aos serviçais: "Façam tudo o que ele lhes mandar" – (João 2:5). Você faz o que Ele manda? Espero que sim!

______________ Capelão – Plínio.

  O DIABO NÃO PODE IMPEDIR QUE NOSSA ORAÇÃO CHEGUE AO CÉU! O diabo não pode impedir que sua oração cheque ao céu, mas, pode impedir que você...