terça-feira, fevereiro 22, 2011

AFLIÇÃO E LIVRAMENTO

AFLIÇÃO E LIVRAMENTO
[Aprendendo com o rei Davi]

“Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra”
(Salmo 34:19)



O Senhor de todas o livra!
 
Pela leitura desta primeira parte do versículo, quando passamos por ele rapidamente, parece que o justo está predestinado a uma vida de sofrimento, onde não se consegue obter em hipótese alguma vitória sobre àquele que é responsável pelos ataques. Há aqueles que ensinam que o padecimento físico faz parte do ministério do cristão, e que, por ele, os cristãos adquirem galardões e maturidade espiritual. Infelizmente, não há como negar que o sofrimento tem acompanhado o homem através do trajeto de sua história.

Todos estão sujeitos a aflição, desgosto, infortúnio e a morte que são resultados, não da atrocidade ou insensibilidade por parte de Deus, mas da entrada do pecado no mundo. A Bíblia diz: “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos” – (Romanos 5:19).

Muitas são as aflições do justo... Devemos avaliar cada aflição com a finalidade de descobrir dois pontos importantes: a) – Causa e efeito, b) - tratamento e cura:

(Gálatas 6:7)

Primeiro: O que desencadeou o processo de aflição? Existe uma lei no universo que rege a tudo e a todos, esta lei é a lei de causa e efeito. Não basta desejar o peixe; é preciso que se pesque. Não basta querer a cura; é necessário se submeter ao tratamento médico. Assim sendo, se queremos os livramentos das aflições; temos que avaliar a origem (causa), do sofrimento (efeito). A Bíblia diz: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.

(Mateus 11:28)
Muitos cristãos estão carregando fardos pesados sobre seus ombros, na certeza que esta é a vontade determinada de Deus sobre eles. No entanto, se esquecem que o próprio Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. Diante disto, é de fundamental importância que o cristão avalie se a adversidade se originou por sua culpa, ou seja, por pecado praticado – (1 João 3:4), ou por responsabilidade do diabo -mesmo sem ter pecado – (João 10:10ª), ou como terceira hipótese, se é de Deus como forma de correção e cura – (Hebreus 12:8). Tudo que ocorre em nós e em nossa volta precisa ser avaliado com cuidado evitando os diagnósticos precipitados.

Segundo: Se submeter ao tratamento de Deus! Temos visto muitas pessoas confundindo correção com opressão. A correção vem de Deus, é direcionada ao filho e resulta em bênção – (Hebreus 12:8), em contrapartida, a opressão tem como remetente o diabo, destinado ao ser humano com o propósito de roubar, matar e destruir – (João 10:10ª). Uma das formas de Deus corrigir o filho é através da Palavra. A Bíblia diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” – (2 Timóteo 3:16). Temos comunhão com o Senhor e obtemos os livramentos de todas as aflições, quando obedecemos.


Em Cristo os muros são destruídos

Não há livramento sem obediência. A justificação somente é concedida àqueles que reconhecem seus delitos e buscam em Deus através de Jesus Cristo o perdão dos seus pecados. Pecados são enormes muros levantados com a finalidade de distanciar o homem de Deus. No livro de Isaias está assim escrito: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” – (Isaías 59:2).
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Oração, chave dos livramentos 

Aproveite este momento e se quebrante diante do Senhor Deus. Faça a oração do rei Davi as suas palavras: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” – Salmo 139:23,24). Diga ainda, desejo a justificação por meio do Senhor Jesus Cristo que levou os meus pecados na cruz do calvário e reconheço que em Jesus Cristo o Senhor pode me livrar de todas as aflições. Amém! Oração, chave dos livramentos 



_______________Capelão - Plínio Cavalheiro.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

ARREPENDIMENTO, PORTA DA SALVAÇÃO!


(Aprendendo com o rei Davi)

“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” – [Salmo 34:18].


Jesus Cristo se sacrificou no calvário por nossos pecados. Expiação é o nome que se dá a esse grande sacrifício. Através deste fato único, porém significativo, o homem é perdoado e limpo de seus pecados, ao se arrepender.

Satanás, inimigo da criação de Deus, tem usado sua tática maligna para convencer o pecador a se esquivar do arrependimento verdadeiro. Para isto, o diabo pratica três sermões: você não tem necessidade de arrependimento; você deve postergar o arrependimento; ou você precisa se entristecer, entrar em depressão e morrer por conta de seu pecado “imperdoável”.

Como entender e exercitar o verdadeiro arrependimento? No adequado arrependimento tem que haver alteração de sentimento. A pessoa que se arrepende francamente vê o pecado como alguma coisa abominável e consequentemente o odeia em seu coração. Quando o arrependimento é puro, a aspiração de voltar a pecar simplesmente esvanece.

Para se entender melhor sobre o verdadeiro e o falso arrependimento podemos usar as atitudes de dois apóstolos de Jesus que pecaram, Judas e Pedro. Judas, apesar de ser discreto e sensato levado pela ambição, pecou contra o Senhor, sentiu remorso e enforcou-se. A Bíblia diz: “Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se” – (Mateus 27:3-5).

Todavia, Pedro, inculto, intolerante, irritado, impaciente, indisciplinado, impulsivo, após ter negado conhecer Jesus desmanchou-se em arrependimento verdadeiro. Veja como Mateus conta este fato: “Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente” – (Mateus 26:75).

Se analisarmos os dois casos, vamos notar que ambos reconheceram que falharam. Todavia, admitir o erro (apesar de necessário), nem sempre é suficiente para solucionar o problema. O importante é saber dar o passo subsequente, de tal forma que a decorrência traga fruto de vida.

Pedro, na sequência, depois de pecar fitou seu olhar em Jesus e não percebeu vingança nos olhos do Mestre. Naquele momento ele foi tocado por um carinho profundo do seu Senhor, e chorando amargamente se arrependeu e foi perdoado. Em contra partida, Judas se fechou dentro de sua egolatria. Apesar de ter seus olhos físicos abertos para as finanças, ele era cego de espírito. Não conseguiu lidar com a culpa e desesperado optou por dar cabo de sua vida que sobejava sentimento de culpa.

O arrependimento falso é patrocinador da autoflagelação, onde os resultados são devastadores, podendo até levar o indivíduo à morte, como foi o caso de Judas, o traidor. Jesus nunca abandou Judas. Em contra partida, Judas se distanciou de Jesus, o que lhe custou à morte física e espiritual.

Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido. Jesus não virou seu rosto de Pedro por saber que ele o tinha negado. Pela razão de perceber a pré-disposição que havia no discípulo em consertar àquilo que tinha se quebrado, ele Jesus o amou e o perdoou.

Diante disso, fica uma pergunta: “Qual é a distância que separa você do Senhor?”. Pra você, Deus é alguém Onipotente, Onisciente, Onipresente, repleto de atributos maravilhosos, que, no entanto está muito distante de sua vida? Sinceramente espero que não. Contudo, se este é o seu caso, ainda existe tempo de arrependimento verdadeiro e busca de perdão. O Senhor quer livrar o seu espírito de toda opressão maligna. Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido. Amém?



__________Capelão - Plínio Cavalheiro.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

O MAL E SUAS VERTENTES


O MAL E SUAS VERTENTES
(Aprendendo com o rei Davi)

O rosto do Senhor está contra os que praticam o mal, para lhes extirpar da terra a memória – (Salmo 34:16).

Parece muito irracional, mas alguns cristãos não estão dispostos a ficarem livres da prática do mal. Muitos ficam envergonhados em admitir o seu próprio pecado e a necessidade de cura, libertação e Perdão. Esta característica foi herdada dos primeiros pais, Adão e Eva. Confira o texto:

Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” – (Gênesis 3:8-10). Outros, não menos culpados, têm se conformado com o mal por tanto tempo que não desejam alterações de condutas.

O rosto do Senhor está contra os que praticam o mal. Este trecho declara em linguagem simples, que o Senhor sempre se posicionou diante de uma circunstância. O sentido está muito claro – O Senhor está contra os malfeitores. Quando o apóstolo João recebeu as revelações apocalípticas na Ilha de Patmos, o Senhor não consentiu dúvidas sobre sua posição frente ao pecado, ainda que aparentemente sem relevância, e não hesitou em mandar que o apóstolo escrevesse palavras duras à Igreja de Laudicéia. Veja parte da redação: “Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” – (Apocalipse 3:16). Qual é o significado de “morno”? Significa admitir uma vida de mediocridade. Significa uma vida de permanência em cima do muro. Significa a falta de compromisso com o reino de Deus. Significa a timidez espiritual e tantas. É o tipo de pessoa mais ou menos cristão. É o indivíduo que se conforma em andar com um pé no mundo e outro no cristianismo. Que Deus nos livre e que queiramos nos distanciar destes comportamentos inconvenientes.


Vida = “Livro de História”
 O rosto do Senhor está contra os que praticam o mal, para lhes extirpar da terra a memória. Daqui a oitenta anos, muito provavelmente você não vai desfrutar do privilégio da vida, no sentido físico. Aproveito este momento para lhe fazer uma pergunta: “Quais serão as memórias que seus descendentes e o mundo terão de você?” Você vai estar na galeria daqueles que deixaram saudades, ou vai se juntar àqueles que não deixaram contribuição, ou pior ainda, contribuíram para que seus nomes fossem arrolados na lista dos malfeitores? Diga: Misericórdia Senhor!

Sim, misericórdia para que o rosto do Senhor não se volte contra nós. Que tenhamos como meta, viver em retidão, servir de canal para abençoar vidas, e que no futuro muitas pessoas tenham boas lembranças de cada um de nós. Invistamos para que nossos nomes estejam arrolados entre os heróis da fé desta era.

Aproveite este momento e ore desta forma: “Pai, ensina-me os teus preceitos de tal maneira que eu possa usá-los para praticar o bem e que as minhas memórias não sejam desarraigadas da história de meus descendentes”. Amém e amém.

Minha oração: “O SENHOR te abençoe e te guarde; O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz” – (Números 6:24-26).



______________Capelão - Plínio cavalheiro.





  O DIABO NÃO PODE IMPEDIR QUE NOSSA ORAÇÃO CHEGUE AO CÉU! O diabo não pode impedir que sua oração cheque ao céu, mas, pode impedir que você...