segunda-feira, novembro 29, 2010

DESTINO DOS TÍMIDOS!

DESTINO DOS TÍMIDOS!



"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte" – (Apocalipse 21:8).


Ao ler a Bíblia encontramos situações que nos deixam com algumas dúvidas, principalmente quando não temos muita intimidade com ela. É bom lembrar que a Bíblia é uma enciclopédia riquíssima de ensinamentos que norteiam o homem para que ele tenha uma vida abençoada por Aquele que a escreveu. Mas, apesar de parecer um tanto quanto complicado alguns textos, a Bíblia foi escrita para todos.

Um dos textos que despertam preocupações nos leitores é o citado acima. Nele, o escritor faz referência que o lugar dos “tímidos” será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.

Como entender esta drástica sentença, se, ao analisarmos o sentido da palavra segundo o dicionário português ela não sugere o exercício de um pecado como as outras práticas mencionadas no mesmo texto?

Vamos ao significado, segundo o discionário: “Significado de Timidez” = Caráter de quem é tímido; falta de coragem; Insegurança; acanhamento; inibição. Perceba que a falta de coragem é sinônimo de timidez. Ou seja, o medo está relacionado com a timidez.

É exatamente neste ponto que a palavra escrita nas Escrituras Sagradas entra em concordância e necessita de uma hermenêutica mais cuidadosa. Poderíamos fazer a conversão sem receio de adulterar a palavra colocando da seguinte forma: "Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte".

Digamos que neste caso, com a mudança, o texto passou a impactar menos. Entretanto, ainda resta uma dose de preocupação por condenar as pessoas que sentem medo. Afinal, medo de quê? Afinal, quem por acaso jamais sentiu medo por algo?

Complicado? Nem tanto. Neste caso há de se buscar a motivação de cada medo. Para exemplificar, vejamos alguns medos: Medo de dirigir; medo de altura; medo de avião; medo de elevador, medo de trovão; medo de barata; medo de falar em público, etc.

Teria Deus uma sentença de morte para todas as pessoas que passam por estes problemas, igualando-as àqueles que são incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicários, feiticeiros, idólatras e mentirosos? A resposta é NÃO, graças a Deus.

Deus é justo e sabe que o ser humano é frágil em seus sentimentos. O próprio Moisés quando requisitado por Deus para uma tarefa importantíssima “tremeu nas bases”. Ele disse (com medo): “Quem sou eu, para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? Ah, Senhor! eu não sou eloquente, nem o fui dantes, nem ainda depois que falaste ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua”.

Em outra oportunidade os próprios discípulos estando ao lado de Jesus dentro de um barco não disfarçaram seus medos. Vamos ao texto: “E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia com ele também outros barcos. E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia. Ele, porém, estava na popa dormindo sobre a almofada; e despertaram-no, e lhe perguntaram: Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, levantando-se, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E cessou o vento, e fez-se grande bonança. Então lhes perguntou: Por que sois assim tímidos [medrosos]? Ainda não tendes fé? Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?” – (Marcos 4:36-41). (grifo meu).

Notamos que os temores fazem parte da natureza humana, ainda que em alguns casos em pequenas e insignificantes proporções. Não obstante, qual é o tipo de medo que determina o futuro eterno do homem? Vamos a ele:

O medo que sentencia o destino da criatura humana é àquele que faz com que o homem negue o Senhor Jesus. Os candidatos ao lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte não consegue manter-se fiel diante de uma perseguição e quando questionado sobre sua fé, seu comportamento não é outro senão ao de um medroso covarde.

O apóstolo Pedro passou por uma situação semelhante quando confrontado após a prisão de Jesus. Vamos ao texto: “Então Pedro disse: — Juro que não conheço esse homem! Que Deus me castigue se não estou dizendo a verdade! Naquele instante o galo cantou, e Pedro lembrou que Jesus lhe tinha dito: “Antes que o galo cante, você dirá três vezes que não me conhece.” Então Pedro saiu dali e chorou amargamente” – (Mateus 26:74,75).

Pedro naquele momento foi tímido e ficou com medo que as autoridades o prendessem também como acontecera com o Senhor Jesus. Felizmente para ele, sua consciência o incomodou para o arrependimento que o livrou da sentença de Apocalipse 21:8.

A postura do cristão tem que ser corajosa e transparente custe o que custar. Caso contrário, inevitavelmente terá que ouvir palavras duras do Senhor Jesus. Ele disse e vale para os nossos dias: “Mas, se uma pessoa disser publicamente que não pertence a mim, eu também, no Dia do Juízo, direi diante do meu Pai, que está no céu, que ela não pertence a mim – (Mateus 10:33) e a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte" – (Apocalipse 21:8).


_______________Capelão – Plínio Cavalheiro.
 


sexta-feira, novembro 26, 2010

LIBERTANDO-SE DO MEDO

LIBERTANDO-SE DO MEDO
(Aprendendo com o rei Davi)

“Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores”
[Salmo 34:4]

O verso faz referência a quatro verbos: Buscar, responder, livrar e temer:

Primeiro buscar. As pessoas andam inquietas dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Elas buscam pão, água e roupa (desesperadamente, além do normal), e também correm desordenadamente em busca de coisas efêmeras. Em Mateus 6:33 Jesus diz: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Davi retrata alguém interessado em buscar o Senhor em qualquer situação, inclusive quando estava sentindo medo. Existe um ditado popular que diz: “Quem procura acha”. Neste ditado só há 100% de verdade quando aplicado no Reino de Deus. Neste mundo, no qual estamos inseridos, ainda que por tempo limitado, nem sempre conseguimos achar todas as coisas que perdemos, e sendo assim, as buscas se tornam cansativas e inúteis. Entretanto, em se tratando das coisas de Deus é totalmente diferente – “Quem busca Deus sempre o encontra”.

O profeta Jeremias repassa uma dica valorosa do próprio Senhor àqueles que estão querendo encontrá-lo: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” – (Jeremias 29:13). Assim sendo, não se deixe enganar pelo inimigo mentiroso. O profeta diz: “de todo o vosso coração”. Não adianta querer um pouco de Deus. Ou tem Deus ou não tem Deus, ou tem salvação ou não tem salvação, ou encontra Deus por inteiro, ou não encontra Deus. Deus é um Deus de Plenitude.

Segundo responder. Nem todas as respostas atendem as nossas expectativas. Quantas vezes ouvimos pessoas dizendo: “Pode deixar comigo, eu vou resolver o seu caso”, “pode contar comigo”, “deixa que eu faça”, etc., apesar disso, fica somente no discurso e no esquecimento. Contudo, a palavra assentada por Davi - “e Ele me respondeu”, oferece um significado de atendimento. Deus afirmou pelo profeta Jeremias: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” – (Jr 33:3).

Terceiro livrar. Mais uma vez quero citar uma frase trivial – “Deus me livre”. Esta expressão tem saído dos lábios das pessoas (muitas vezes), sem que haja ponderação. A esta manifestação deveria ser adicionado – “por quê” e “para que”. “Por que Deus deveria se importar de me livrar de alguma coisa?” Ou: “Para que Deus me concederia o livramento?”.

O livramento do Senhor está condicionado, conforme diz neste Salmo no verso sete: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”. Em vista disso, Davi alcançava os favores de Deus.

Quarto temer. Uma das armas mais usadas por Satanás se chama “medo”. Veja o que disse o homem a Deus após pecar pela primeira vez: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” – (Gn 3:10).

O pecado do homem no Éden, se analisado minuciosamente, não oferece base legal (humanamente falando), para se “justificar” o medo instalado dentro da alma de Adão e sua esposa Eva. Todavia, os fatos nos revelam que por conta da desobediência a Deus, imediatamente o diabo lançou o medo dentro da alma do ser humano.

Todo “prato” que se chama pecado é inevitavelmente acompanhado de uma “sobremesa” surpresa que se chama “medo”. O diabo não “conhece o termo perdão. Por conseguinte, ele não deixa passar as oportunidades concedida a ele, que se chama - “legalidade”.

O diabo veio para roubar, matar e destruir. Todavia, ele se contenta com o “pouco”, ou seja, “pecadinho”, “mentirinha”, “mais ou menos cristão”, “quase salvo”, “medinho”, etc.

Davi buscou o livramento para todos os seus temores. É importante saber e conhecer os projetos do maligno, no sentido de rejeitar todas as propostas indecentes e saber que: “Jesus veio para dar vida e vida em abundância”. O Senhor responde, livra e tira os nossos medos por completo. Davi afirmou: “Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores”.

Qual é o seu medo hoje? Medo de ficar doente, de envelhecer, de morrer, do desemprego, de andar só, do escuro e tantas outras fobias existentes no meio da população! Não espere mais, busque o Senhor neste momento e liberte-se deste mal em nome de Jesus!


_______________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

quinta-feira, novembro 25, 2010

RECONHECIMENTO DA GRANDEZA DE DEUS

RECONHECIMENTO DA GRANDEZA DE DEUS
(Aprendendo com o rei Davi)

“Engrandecei ao SENHOR comigo, e juntos exaltemos o seu nome”
[Salmo 34:3].


O culto autêntico, quando prestado ao Senhor único merecedor de toda adoração se torna prazeroso e contagiante.

Davi convida outros para se unir a ele nesta empreitada de elevar em dignidade o nome do Senhor.

É óbvio que o homem não consegue (apesar do avanço da ciência), alterar a dimensão de Deus, mesmo declarando que Ele é grande durante vinte e quatro horas por dia. Os atributos de Deus são imutáveis, não podendo em hipótese alguma sofrer variações, nem para melhor e muito menos para pior. Deus foi, é, e sempre será o mesmo.

Entretanto, Ele se agrada quando observa seus filhos usando a prerrogativa da fala para reconhecer a proporção da Sua grandeza.

A Palavra de Deus declara: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” – (Lucas 6:45). Portanto, se o crente enche seu coração das preciosidades de Deus, seus lábios engrandecerão a Ele com naturalidade.

Outra coisa que podemos extrair do verso três do capítulo trinta e quatro, refere-se ao apelo de Davi para que outros se juntem a ele ao culto de exaltação ao nome do Senhor.

Lamentavelmente o nome de Deus tem se tornado banal nos lábios de grande parte da humanidade, chegando ao cúmulo de usar frases como: “Se Deus quiser, um dia eu mato fulano”; “Deus me livre de perdoar”; “Se Deus quiser um dia eu me vingo”, e outras semelhantes a estas que ouvimos de pessoas, muitas delas “cristãos”.

"O céu é meu trono...[Atos 7:49]"
No passado (distante), quando os escritores precisavam escrever o nome “DEUS”, eles trocavam a pena de suas “canetas”, por conta da reverência que existia para com este nome esplêndido. Jesus em seu Sermão do Monte ensina seus discípulos a orar corretamente e inicia dizendo: “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome” – (Mateus 6:9).

E nós? Como estamos nos comportando hoje? Quantas vezes nesta semana, eu e você aplicamos este versículo? Ainda há tempo para mudanças!


_____________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

segunda-feira, novembro 22, 2010

RETROSPECÇÃO FAVORÁVEL

 “Tudo que Deus fez é Belo!”
RETROSPECÇÃO FAVORÁVEL
[Aprendendo com o rei Davi]

“Eu o louvarei por causa das coisas que ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão” – [Salmo 34:2].


Davi tinha, humanamente falando, razões suficientes para parar por um instante e fazer um balanço sobre suas atividades relacionadas com Deus e o fez. Ele aproveita o isolamento, mesmo contra gosto, para recordar os feitos de Deus sobre sua vida e começa citando-os em ordem cronológica para que todos tomem conhecimento de seus sentimentos.

Um dos recursos usados por conselheiros que atendem casais que estão passando por crises conjugais é levá-los a recordar e elaborar uma lista onde as boas qualidades do cônjuge são anotadas uma a uma. É incrível notar algo, aparentemente insignificante, se tornar em ferramenta de reconciliação.

É claro que Davi, em momento algum insinua desejo de se separar de Deus. Porém, suas crises serviram para motivá-lo a reconhecer os benefícios alcançados pelo Deus fiel que ele mantinha uma aliança indestrutível. Davi tinha plena consciência que era referencial para muitas pessoas que continuavam debaixo de sua liderança. Suas palavras produziram ânimo, coragem e alegria nos corações dos perseguidos que permaneciam fieis ao seu comando. A palavra tem poder para fortalecer e ou destruir relacionamentos.

Há momentos em que a palavra mais adequada está na forma de elogio ou encorajamento. Assim como a gasolina bem aditivada, o encorajamento ajuda no bom desempenho na estrada da vida. A palavra apropriada em outra ocasião pode ser uma demonstração de simpatia. O sujeito que é desanimado ou desencorajado pode ser auxiliado por uma observação que mostre compreensão e misericórdia. Ou, numa ocasião diferente, a palavra apropriada pode ter a forma de admoestação. Feliz é a pessoa que gradua suas palavras para que elas se adaptem às circunstâncias, assim como o rei Davi.
"Inclua Deus em seus pensamentos"

Faço duas perguntas a você que está examinando este texto: Quantas coisas você conseguiu executar somente neste dia? Nem estou perguntado em toda sua vida! Você reservou um tempo para louvar a Deus por Ele te conceder condições físicas, intelectuais e emocionais para fazer o que você fez? Caso não tenha feito, recomendo que você encaixe o mais rápido possível em sua extensa agenda a pauta mais importante de todas – “enaltecer a Deus por conta das coisas que Ele tem feito em você e por você”. Amém?



_______________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

domingo, novembro 21, 2010

QUAL É SUA RELIGIÃO?


Pensou para responder?
QUAL É SUA RELIGIÃO?
[Texto João 14:6]

Acredito que não é a primeira vez que alguém faz esta pergunta a você. Assim sendo, pelo fato de existirem inúmeras – “religiões” - no mundo, já estamos acostumados a ouvir várias respostas.

É importante, inicialmente esclarecer o significado do termo – religião. A palavra vem do latim – religio -, que significa religar, isto é, ligar novamente.

Este texto não tem o objetivo de macular a imagem de nenhum seguimento religioso. Não! Não é esta a intenção de meu coração. Ao contrário, quero mostrar algo que talvez esteja obscuro, ou tenha passado despercebido por muitas pessoas que estão freqüentando igrejas, independente da denominação.

Igreja Católica, Igreja Assembléia de Deus, Igreja Metodista, Igreja Batista, Igreja Presbiteriana e outras mais, não podem ser chamadas de religiões no verdadeiro sentido da palavra, são na verdade, grupos de pessoas, com propósitos e doutrinas, muitas vezes contrárias uma da outra, tendo como placa nomes diferentes. Não quero entrar no âmago da questão doutrinária. O fato relevante é descobrir biblicamente que todas as Igrejas espalhadas pelo mundo são totalmente impotentes para religar o homem pecador, ao Deus Santo e puro.

A palavra [religião] significa – [ligar a criatura humana ao Criador], como disse inicialmente. Na Bíblia (em todas) está escrito: “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor” – (Rm 5:18-21).

O próprio Cristo anunciou a verdadeira religião: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” – (João 14:6). O Mestre, Salvador e Senhor Jesus Cristo, não deixa outra alternativa, Ele fala no singular – [Eu sou], [o caminho], [a verdade] e [a vida]. Diante disso não resta dúvidas, Cristo é a Religião (única) verdadeira.

Não quero com isto fazer apologia a seu afastamento da Igreja e incentivá-lo a criar sua própria “religião” dentro de sua casa. Contudo, desejo que você busque o esclarecimento, pelo Espírito Santo, sobre qual Igreja você deve estar servindo e adorando o Deus verdadeiro e reconhecendo Jesus Cristo como o único meio de salvação.


________________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.




ELE É O CAMINHO!


sexta-feira, novembro 19, 2010

LOUVOR IMUTÁVEL

LOUVOR IMUTÁVEL
Aprendendo com o rei Davi.


“Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios” – [Salmo34:1].


Qual é a diferença básica entre a vida de quem é cristão genuíno que enfrenta lutas e a de quem passa por dificuldades e não tem compromisso com o reino de Deus? O primeiro vive em total dependência do Senhor e glorifica o nome de Deus em todas as coisas, o segundo vive "independente" do Senhor e nas provações não sabe fazer outra coisa senão murmurar.

Davi oferece uma receita infalível para o cristão não precisar “jogar a toalha”. Não importa se ele está na lona, ouvindo a contagem do juiz. Não importa se pessoas estão gritando para ele desistir. Não importa se está ferido. Davi diz: Bendiga o Senhor em todo tempo.

Pelo que se nota neste início de capítulo, o ditado – “água mole em pedra dura, bate, bate até que fura” – não teve significado ativo na vida de Davi. Davi faz uma declaração profética aos seus inimigos, e também àqueles que estavam junto dele, deixando claro seu posicionamento presente e futuro, diante de qualquer situação – “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios”.

A primeira coisa imediata que normalmente acontece após uma derrota é a ausência do louvor nos lábios do derrotado.

O diabo tem acompanhado a criação humana por vários milênios e sabe das deficiências que há no homem, inclusive dentro do povo de Deus.

Satanás estava presente quando os Israelitas não cumpriram a aliança que Deus havia feito com eles e não quiseram obedecer a lei estabelecida. Esqueceram os milagres que ele havia feito na presença deles. Quantas vezes se voltaram contra Deus no deserto! Quantas vezes o fizeram ficar triste! Pelo fato de Moisés permanecer muito tempo no Monte Sinai recebendo as leis e os mandamentos, o povo exigiu que Arão erigisse um bezerro de ouro para ser adorado no lugar de Deus. O povo não conseguia bendizer e louvar o Senhor quando (erradamente), entendiam estar passando por adversidade.

Davi retrata o cristão que tem uma alma tratada e um espírito voltado para prestar culto de louvor a Deus independente das circunstâncias vividas. O cristão genuíno bendiz o Deus que serve pelo que Ele é, e não necessariamente por favores recebidos ou conquistas alcançadas e o louvor será uma constância em seus lábios o dia inteiro.




________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

sábado, novembro 13, 2010

ALTO REFÚGIO

ALTO REFÚGIO


“O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia” – (Salmo 9:9).

Um dos assuntos que não podemos deixar de considerar é o papel do diabo dentro da sociedade e porque não dizer, dentro da própria igreja.

É importante notar que o primeiro Adão juntamente com sua mulher Eva não experimentaram opressões antes do pecado. Contudo, após cair na armadilha do diabo suas vidas ficaram vulneráveis para o aviltamento do diabo e seus demônios.

Apesar de o dicionário oferecer várias definições para o termo “opressão”, eu particularmente entendo que “humilhação” se destaca entre todas. Contudo, se faz necessário avaliar o contexto desta palavra quando em uso, sabendo que ela oferece dois significados conflitantes.

Primeiramente, convém ser dito que a humilhação é ensinamento bíblico. Jesus ensinou esta doutrina quando exerceu seu ministério. Em seu sermão do Monte Ele disse: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” – (Mateus 5:3).

Vamos tentar entender um pouco sobre este ensinamento. Jesus está falando sobre a postura necessária na vida do cristão para que ele seja reconhecido no mundo espiritual (diante de Deus e do diabo), e, por conseguinte perante o mundo físico.

É necessário ponderar nossos sentimentos e ações como formas de ajuizamentos de nosso espírito e ter o discernimento para entender que Jesus está mostrando para seus discípulos sobre a importância de reconhecimento de suas limitações diante da grandeza e poder de Deus.

Esta característica – humildade - é tão importante nos cristãos, que Jesus diz: “porque deles é o reino dos céus”. “O Senhor eleva os humildes, e abate os ímpios até à terra” – (Salmo 147:6). Paulo ensinou aos seus discípulos: ”Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos” – (Romanos 12:16). E como última referência, a palavra de Tiago: “Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” – (Tiago 4:6).

Consideremos agora o outro lado da moeda, ou seja, a diferente versão do termo “humilhação = opressão”:

Humilhação pode ser considerada uma das ferramentas que o diabo usa para afrontar Deus através do homem. Negar a existência do diabo em nada contribui na sua realidade. O diabo existe, quer você aceite ou não! Todos os meios mecânicos de comunicação proclamam sua existência e sua maldade imperante no mundo. Só não enxerga quem não quer ver. Caso contrário, como entender os crimes hediondos, os homicídios, os latrocínios, o banditismo, o aborto provocado e tantas outras aberrações, sem a presença do diabo? Quem inspiraria tanto ódio? Quem sugeriria tanta ganância? Quem colocaria num coração materno, feito para amar, o intento de assassinar o seu próprio filho antes de nascer?

Se pesquisarmos atenciosamente a Bíblia chegaremos a uma terminação óbvia sobre a origem da opressão na vida do homem. A raça humana, nas pessoas criadas por Deus, Adão e na seqüência sua mulher Eva, viveram um tempo, não sabemos quanto, sem experimentar a opressão maligna como já foi dito neste texto.

Entretanto, após cometer o primeiro pecado, eles puderam sentir na pele os efeitos da opressão. Perceberam que estavam nus e por conta da vergonha cozeram folhas de figueira para cobrir a nudez. Sentiram medo esconderam-se da presença de Deus, por causa da vergonha da nudez – (Gênesis 3:8-11).

É evidente que existe uma vasta lista de características de opressão, pelas quais o ser humano poderá (se não tomar os devidos cuidados), ser contaminado e sofrer efeitos devastadores. Apesar disso, o salmista diz: “O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia” – (Salmo 9:9).

É evidente que Deus está se disponibilizando para tratar das causas de cada opressão e, por conseguinte, eliminar os efeitos que têm maltratado e impelido tantas pessoas ao desespero, miséria, sofrimento e morte. Não obstante, se o oprimido não reconhecer a causa (pecado), e não se arrepender e não buscar o perdão através do sacrifício remidor de Jesus Cristo no calvário, nem Deus pode impedir o opressor de agir. Pense nisto e não admita em sua vida nenhum tipo de opressão. Procure hoje mesmo o alto refúgio que Deus oferece!

__________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

RECORDAR É VIVER

RECORDAR É VIVER


A mente humana, mais especificamente a área da memória permite ao homem guardar dentro dela bilhões de informações durante o trajeto que se chama período de vida. Por conta deste maravilhoso recurso somos capacitados para tomar decisões rápidas e elaborar projetos que visam o bem estar próprio, familiar e da sociedade em geral.

A grandeza de informações alojadas dentro do cérebro, segundo os estudiosos, equivale a um número imensurável de livros acomodados em seus devidos lugares (arquivos), prontos para serem usados no momento imediato de cada situação vivida pelo ser pensante. Não é sem sentido que a Palavra de Deus nos exorta a ensinar a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele (P. 22:6). O princípio deste ensinamento é preencher o número máximo possível de arquivos na mente da criança com ensinos hábeis, principalmente os bíblicos, dando a elas condições para manuseá-los enquanto viver. A ênfase “não se desviará dele” não significa necessariamente que ela nunca fará o contrário daquilo que aprendeu e sim que “nunca vai se esquecer do que aprendeu”. Entre outras coisas, o livre-arbítrio oferece “direito” ao homem de ignorar o arquivo bom e lançar mão do arquivo corrompido para tomar certas decisões na vida.

Hipoteticamente, vamos imaginar o homem tendo que ir à escola de primeiro grau cada vez que alguém pedisse a ele para falar ou mais difícil ainda, escrever seu nome. No entanto, aprendemos falar, andar e tomar decisões na infância que servirão para nos nortear enquanto vivermos.

Afinal, onde quero chegar com esta introdução? Seria eu um defensor do apego ao passado, ou seja, um saudosista nato? Não, claro que não. Pretendo meditar nas palavras do apóstolo Paulo. Ele escreveu: “Não julgo que tenha alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, esquecendo-me daquilo que fica para trás e avançando para as coisas que estão adiante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação celestial – (Fp 3:13,14).

Paulo assegura: “esquecendo-me daquilo que fica para trás”. O que na verdade Paulo quis passar quando fez tal afirmação? Muitos pensam, aceitam e praticam que o homem, principalmente o cristão deve assumir uma postura radical de viver de tal forma que o passado seja literalmente “apagado da memória”, incluindo no exercício de amnésia as coisas boas e as coisas desagradáveis. Contudo, Paulo não teve a intenção de indicar esta atitude. Paulo foi o que foi por causa dos ensinamentos que recebera no passado de um excelente mestre. Ele escreveu com muita autoridade e cheio do Espírito Santo: “Irmãos e pais, ouvi a minha defesa, que agora faço perante vós. (...) Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, conforme a precisão da lei de nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos vós no dia de hoje. E persegui este Caminho até a morte...” (Atos 22:1-4).

“Esquecendo-me daquilo que fica para trás”! Se fosse possível cumprir literalmente esta recomendação, teríamos que nos submeter a um transplante de cérebro, recebendo outro onde não houvesse espaço algum para armazenar lembranças. No entanto, não foi assim que Deus criou o homem.

Com toda certeza, Paulo ao afirmar que se esquecia do passado e avançava para as coisas que estavam diante dele, sua intenção era testemunhar de sua capacidade de filtrar os pensamentos. Uma coisa é se esquecer e outra é habilitação para filtrar determinados registros e não permitir que eles aflorem para produzir frutos envenenados que venham provocar morte e destruição. O próprio Paulo escreveu: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” – (Fp 4:8).

Recordar é viver? Sim e não. Como já foi dito, vai depender daquilo que se recorda. É esta a lição que extraímos das palavras de Paulo. No texto acima ele termina enfatizando – “nisso praticai”. Com certeza Paulo procurava se “esquecer” do tempo de Saulo (velho homem) por conta das atitudes desvairadas que tomara contra os cristãos. No período de Saulo suas atitudes redundavam em morte e isto certamente não trazia a ele nenhum benefício ou prazer dos velhos tempos. Paulo avançava para as necessidades que estavam diante dele. Ele tinha uma meta. Seus olhos estavam fixados em um alvo. Paulo buscava a vitória que resultaria em prêmio e é por causa disso que ele não se permitia perder tempo com acontecimentos do passado que não contribuíam para sua vocação ministerial e vitória em Cristo.

Recordar é viver? Sim, vamos nos lembrar de detalhes bons e passá-los adiante, sobretudo do extraordinário acontecimento na cruz do calvário envolvendo a morte e ressurreição de Jesus Cristo para salvar o pecador da condenação eterna.


_____________Capelão – Plínio Cavalheiro.



  O DIABO NÃO PODE IMPEDIR QUE NOSSA ORAÇÃO CHEGUE AO CÉU! O diabo não pode impedir que sua oração cheque ao céu, mas, pode impedir que você...