sexta-feira, outubro 29, 2010

Temor!

LIBERTANDO-SE DO MEDO
“Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores”
[Salmo 34: 4]


O verso faz referência a quatro verbos: Buscar, responder, livrar e temer:

Primeiro buscar. As pessoas andam inquietas dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Elas buscam, pão, água e roupa (desesperadamente, além do normal), e também correm desordenadamente em busca de coisas efêmeras. Em Mateus 6:33 Jesus diz: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Davi retrata alguém interessado em buscar o Senhor em qualquer situação, inclusive quando estava sentindo medo. Existe um ditado popular que diz: “Quem procura acha”. Neste ditado só há 100% de verdade quando aplicado no Reino de Deus. Neste mundo, no qual estamos inseridos, ainda que por tempo limitado, nem sempre conseguimos achar todas as coisas que perdemos, e sendo assim, as buscas se tornam cansativas e inúteis. Entretanto, em se tratando das coisas de Deus é totalmente diferente – “Quem busca Deus sempre o encontra”.

O profeta Jeremias repassa uma dica valorosa do próprio Senhor àqueles que estão querendo encontrá-lo: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” – (Jr 29:13). Assim sendo, não se deixe enganar pelo inimigo mentiroso. O profeta diz: “de todo o vosso coração”. Não adianta querer um pouco de Deus. Ou tem Deus ou não tem Deus, ou tem salvação ou não tem salvação, ou encontra Deus por inteiro, ou não encontra Deus. Deus é um Deus de Plenitude.

Segundo responder. Nem todas respostas atendem as nossas expectativas. Quantas vezes ouvimos pessoas dizendo: “Pode deixar comigo, eu vou resolver o seu caso”, “pode contar comigo”, “deixa que eu faço”, etc., apesar disso, fica somente no discurso e no esquecimento. Contudo, a palavra colocada por Davi - “e Ele me respondeu”, oferece um significado de atendimento. Deus afirmou pelo profeta Jeremias: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” – (Jr 33:3).

Terceiro livrar. Mais uma vez quero citar uma frase trivial – “Deus me livre”. Esta expressão tem saído dos lábios das pessoas (muitas vezes), sem que haja ponderação. A esta manifestação deveria ser adicionado – “porque” e “para que”. “Por que Deus deveria se importar de me livrar de alguma coisa?” Ou: “Para que Deus me concederia o livramento?”.

O livramento do Senhor está condicionado, conforme diz neste Salmo no verso sete: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”. Em vista disso, Davi alcançava os favores de Deus.

Quarto temer. Uma das armas mais usadas por Satanás se chama “medo”. Veja o que disse o homem a Deus após pecar pela primeira vez: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” – (Gn 3:10).

O pecado do homem no Éden, se analisado minuciosamente, não oferece base legal (humanamente falando), para se “justificar” o medo instalado dentro da alma de Adão e sua esposa Eva. Todavia, os fatos nos revelam que por conta da desobediência a Deus, imediatamente o diabo lançou o medo dentro da alma do ser humano.

Todo “prato” que se chama pecado é inevitavelmente acompanhado de uma “sobremesa” surpresa que se chama “medo”. O diabo não “conhece o termo perdão. Por conseguinte, ele não deixa passar as oportunidades concedida a ele, que se chama - “legalidade”.

O diabo veio para roubar, matar e destruir. Todavia, ele se contenta com o “pouco”, ou seja, “pecadinho”, “mentirinha”, “mais ou menos cristão”, “quase salvo”, “medinho”, etc.

Davi buscou o livramento para todos os seus temores. É importante saber e conhecer os projetos do maligno, no sentido de rejeitar todas as propostas indecentes e saber que: “Jesus veio para dar vida e vida em abundância”. O Senhor responde, livra e tira os nossos medos por completo. Davi afirmou: “Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores”.

Qual é o seu medo hoje? Medo de ficar doente, de envelhecer, de morrer, do desemprego, de andar só, do escuro e tantas outras fobias existentes no meio da população! Não espere mais, busque o Senhor neste momento e liberte-se deste mal em nome de Jesus!


_____________Capelão - Plínio Cavalheiro.



(Aprendendo com o rei Davi)

Andando sem rumo!

ANDARILHO ESPIRITUAL

O termo “andarilho” significa aquele que anda muito. Não tem o significado necessariamente único daquele que anda pelas ruas e ou estradas sem rumo, sem família, sem casa, sem perspectiva de vida, alheio a tudo e todos que cruzam por seu caminho. Entretanto, é com este andador que pretendo parafrasear o texto, ou seja, com o andarilho solitário.

Estive recentemente conversando com uma pessoa que participa de um ministério voltado a dar assistência aos moradores de rua e fui informado sobre a causa principal que leva pessoas a este estado deplorável de isolamento da sociedade. Segundo ela, o mal tem sua origem dentro da família. O homem por razões variáveis perde seu emprego e por conta disso a mulher se sente obrigada a assumir o papel de provedora. Passo seguinte, o homem se sente humilhado e por causa da situação de vergonha entra pela rota do álcool que culmina em desavenças e saída definitiva do lar deixando para trás, muitas vezes, mulher, filhos e família.

A rigor, não há elementos para afirmar que todos os andarilhos que circulam pelo mundo tiveram problemas semelhantes dentro de suas casas. Contudo, pode-se afiançar que o patrocinador deste evento infame sempre foi e será o mesmo.

A Bíblia fala sobre este “empresário”, para não dizer falsário e ladrão que aplica seus recursos visando a humilhação e destruição do ser humano. Confira: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir” – (João 10:10ª).

O diabo tem roubado a dignidade do homem, sabendo que este prejuízo resulta em enfermidades físicas e psicológicas, destrói relacionamentos e por fim promove a morte prematura da criatura humana.

No reino espiritual existe uma semelhança com o mundo físico e por isso o título – “Andarilho Espiritual”. É bom que se diga que todos os investimentos do diabo (roubo ou empréstimo), têm como objetivo influenciar a vida espiritual do ser humano. Quando ele empresta seu dinheiro sujo ao homem, ele não deixa de colocar nas entrelinhas do contrato as conseqüências maléficas que a transação ocasionará ao “beneficiário”.

Por que - Andarilho Espiritual? Pelo fato de andar muito, apesar disso, não saber onde se está e para onde se está indo. Infelizmente vivemos em um mundo onde uma infinidade de pessoas age como verdadeiros – “Andarilhos Espirituais”. Andam por muitas igrejas onde Cristo não é o Supremo Pastor ou criam suas próprias “religiões” na tentativa de abafar o som da consciência. Não têm nenhuma perspectiva de vida futura. Sem Deus, sem Jesus caminham solitariamente e silenciosamente para o desconhecido. Sem família, porque em Jesus somos irmãos – (Mateus 12:50). Sem pai, porque por Jesus nos tornamos filhos de Deus – (João 1:12). Sem esperança de vida eterna, porque em Cristo se adquire este sentimento – (João 3:15).

Não sei qual é sua situação hoje! De qualquer forma, queira ou não, todos somos andarilhos que caminhamos em uma direção. A Bíblia diz que existem dois caminhos, um (de Jesus), que leva a salvação eterna > “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” – (João 14:6), e outro (do diabo), que culmina com a morte e destruição eterna > “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” - (Provérbios 14:12).

Saia da solidão se for o seu caso. Despreze o mau caminho. Opte pelo bom caminho e participe da família de Jesus. Siga as recomendações do apóstolo Paulo quando escreveu aos Filipenses: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” – (Filipenses 3:14-21). Amém?

______________________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

VIDA PLENA!

O evangelista João, o homem identificado como o “discípulo a quem Jesus amava”, portanto, conhecedor dos propósitos e capacitação de Jesus, escreveu: “Jesus veio para dar vida e vida em abundância“ – (João 10:10b).



Uma coisa é visualizar a vida por um ângulo de mediocridade, sem expressão, sem alegria, sem esperança, com medo de tudo e de todos, cercado de problemas e opressões malignas, outra é vislumbrar dos benefícios que estão à disposição de todos quantos reagem contra as imposições oferecidas pelo patrocinador do caos, identificado como ladrão, em concordância com o início do verso 10 do capítulo 10 de João: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir”.

As características e não poucas, que identificam uma vida plena não deixam dúvidas no ser humano sobre a fonte – Jesus Cristo - onde se adquire estes benefícios que têm por objetivo reverter situações de pessoas infelizes.

Entretanto, a principal predicado responsável para proporcionar ao ser humano uma vida plena se distingue como “liberdade”. Jesus, certo dia entrando em uma sinagoga começou a ler o livro do profeta Isaías; e quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” – (Lucas 4:18,19).

É muita incoerência afirmar vida plena estando aprisionado a um jugo desumano. Contudo, a realidade mostra multidões de pessoas tentando disfarçar as algemas que os aprisionam em um mundo triste e cercado de adversidades profundas.

Se a sociedade tivesse acesso às informações dos consultórios de psiquiatrias e psicanalistas, certamente poderia imaginar o retrato fiel pintado com todas as cores sobre os sentimentos de aprisionamento, tristeza, insatisfação, desespero e depressão que grande parte das pessoas enfrenta no dia-a-dia.

A depressão, conforme citado, tem se alastrado pelos quatro cantos do planeta, e, é um dos sintomas doentio tendo como causa principal, a falta de liberdade. Todo depressivo se deixa enclausurar dentro de um mundo escuro, feio e asfixiante, e quanto mais se pensa nele, mais resistente se torna a prisão.

Jesus quando abriu as escrituras em Isaías capítulo sessenta e um, versos um e dois citou ao público presente que Ele era o cumprimento da profecia de Isaías escrita setecentos anos antes. Afirmou que por ele os cativos seriam libertos e que através dele os oprimidos seriam libertados.

Jesus é a verdade que liberta. A Bíblia diz: “E conhecereis a verdade (Jesus), e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho (Jesus) vos libertar, verdadeiramente sereis livres” – (João 8:32,36).  “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor” – (Gálatas 5:1,13).

Busque (se ainda não buscou), hoje mesmo a liberdade e uma vida plena que só se alcança através de Jesus Cristo – “O Libertador por Excelência”. Amém?

 
______________Capelão - Plínio Cavalheiro.

Esmurrando o próprio corpo!

ESMURRO O MEU CORPO!

Existe uma preocupação exagerada do ser humano pela conquista do corpo perfeito, onde os participantes extrapolam os limites do bom senso na busca dos resultados, que muitas vezes vêem acompanhados de sérias doenças físicas e complicações psicológicas.

Uma das doenças causadas pelo exagero culto ao corpo se identifica como “anorexia”, onde em especial, as mulheres evitam ingerirem alimentos objetivando não ganharem peso. Contudo, os homens têm uma postura contrária. Ficam obcecados em adquirem enormes músculos e para tanto, realizam exercícios físicos além dos limites, acompanhados muitas vezes de anabolizantes para acelerar o resultado.

Considerando tais circunstâncias, poderíamos afirmar que estas pessoas estão esmurrando seu corpo? Não tenho dúvidas que sim. Não somente o físico, mas também o psicológico que sofre os efeitos destes projetos inconseqüentes.

O corpo humano é formado por sistemas e órgãos responsáveis para conservar o bom equilíbrio físico e vida. Entretanto, para que este maravilhoso sistema cumpra seu propósito, é necessário oferecer a ele as condições básicas exigidas para uma vida saudável. Assim sendo, “esmurrar o corpo”, deixar de oferecer os alimentos balanceados e ou ingestões de drogas que aceleram o crescimento da musculatura, sempre vão ser métodos inconvenientes e perigosos que podem resultar em tragédias.

Contudo, o apóstolo Paulo disse: “Esmurro o meu corpo”. Em que contexto esta frase fez sentido na vida do apóstolo e continua valendo a nós os cristãos de hoje? Vamos conferir: “Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” – (I Coríntios 9:27).

O apóstolo Paulo ministra, antes de tudo, a ele mesmo, desferindo contra seu corpo golpes doloridos para privá-lo da omissão, fanatismo, e por fim a concupiscência da carne que afastam o homem de Deus.

Quando e como esmurrar o corpo de forma saudável e inteligente? Vamos ao manual de instrução da vida plena. A Bíblia cita muitos comportamentos que devem ser levados em conta no desenvolvimento do projeto que visa “esmurrar” o próprio corpo para alcançar a santidade. No entanto, quero destacar somente seis neste texto:

a) Abster-se da prostituição. Paulo faz a seguinte recomendação: “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo” – (I Coríntios 6:18). “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição” – “I Tessalonicenses 4:3). “Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo. Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne” – (I Coríntios 6:15,16).
b) Abster-se da idolatria. “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” – (I Coríntios 10:14). “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria” – (Colossenses 3:5).
c) Abster-se da mentira. “Suave é ao homem o pão da mentira, mas depois a sua boca se encherá de cascalho” – (Provérbios 210:17). “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” – (João 8:44).
d) Abster-se da desobediência.”Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” – (Efésios 5:6). “Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” – (Colossenses 3:6). “Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência” – (Hebreus 4:11).
e) Abster-se da concupiscência. “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus” – (I Tessalonicenses 4:4,5) . “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências” – (Romanos 6:12). Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás” – (Romanos 7:7). “E os que são de Cristo crucificaram a carne (corpo), com as suas paixões e concupiscências” – (Gálatas 5:24).
f) Abster-se de falatórios inconvenientes. “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” – (Tiago 3).

Paulo ensina aos cristãos a necessidade de praticar a crucificação ininterrupta do velho e pecador homem juntamente com Cristo no calvário restaurador, para não mais servir ao pecado que objetiva oferecer “prazer” ao corpo e distanciamento de Deus.

Paulo não deixa dúvidas em relação ao trato em relação ao corpo, dizendo da necessidade de esmurrar o corpo por causa das tendências do físico em querer se amoldar às propostas malignas. Ele diz: “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” – (Romanos 8:11-14).

Tenha a coragem necessária para enfrentar e dizer não ao inferno, ao mundo e ao seu corpo a todas propostas que visam trazer “prazer” transitório e que te distancia do Deus Altíssimo, lembrando que, os efeitos passam e as seqüelas ficam. Amém?



______________________________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

domingo, outubro 24, 2010

Jerusalém


“Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios” – (Salmo 122:6,7).




sábado, outubro 23, 2010

Filho fujão!

O FILHO PRÓDIGO


Lamentavelmente, ao contatar o ser humano encontramos um número não pequeno de pessoas que quando indagadas sobre sua religião confessam de certa forma envergonhados que estão afastados do evangelho. Ou seja, longe dos caminhos do Senhor em atitudes que contrariam a vontade de Deus.

A tendência destes afastados é narrar como forma de justificar-se: “Eu estou distante da igreja, mas não estou afastado de Deus”. Como se isto fosse possível! Manter-se alongado da igreja é sintoma de que o mal do afastamento de Deus já está impregnado no físico da pessoa que um dia se identificou como cristão. Tenha certeza disso: Quando você se permite dar o primeiro passo se distanciando de Deus, este passo vai pedir o segundo e o segundo vai pedir o terceiro e quando você menos espera você vai estar muito distante do Senhor vivendo de forma dissoluta com plena indiferença para com as coisas santas que agradam o coração de Deus.

O capítulo 15 do Evangelho segundo Lucas apresenta a “Parábola do Filho Pródigo”, onde se desenvolve sobre vários aspectos que são caracterizados pela rebeldia, ingratidão, sofrimento, arrependimento e sobre tudo amor e perdão.

O personagem – “Filho Pródigo” – é um alegorismo do cristão infiel que tem uma seqüência progressiva de falhas que entristece a Deus, ou seja: a soberba, que afronta o Pai; o desamor que abandona a casa paterna e opta por viver uma vida desvairada que o mundo proporciona.

O filho pródigo. Dos dois filhos o mais moço, o inexperiente, exige a sua parte na herança. Em sua irreflexão, fascinado pelos prazeres do mundo, ajunta tudo e parte para longe. Em terra distante, esbanja seus bens numa vida depravada entre meretrizes.

Na tentativa de buscar a motivação que impulsionou o filho a tomar tal decisão e sair de casa, poderíamos presumir que a motivação não foi outra senão pelos atrativos do mundo. Infelizmente o filho de Deus pode imaginar-se cerceado em sua liberdade quando no serviço do Pai, privado dos “prazeres” intensos e oprimidos por um jugo insuportável. Assim sendo, rebela-se, afasta-se de Deus e atrai sobre si miséria e sofrimento.

Os bens que levara o rapaz chegaram ao fim em um tempo que não conhecemos. Despojado deles, perdeu os amigos de orgia. Sua falência financeira foi constatada por conta de seu novo emprego. Opresso pelas necessidades foi apascentar porcos, os animais imundos abominado pelos judeus. A escassez de alimento o levou a desejar se alimentar da ração destinada aos porcos.

Neste execrável trabalho, ao cair em si, constatara o retrato de sua vida atual e a tristeza em seu coração. O cristão ao pecar contra Deus, também perde a exultação da salvação e padece as conseqüências de seu ato desvairado. A Bíblia diz: “Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho...porque, que filho há a quem o pai não corrija?” – (Hebreu 12:6,7).

Com efeito, o moço, fustigado pela provação, caiu em si. Sua fome o induziu lembrar-se da abastança da casa paterna. A disciplina abre sua mente para recordá-lo do pai e o motiva adotar uma atitude tocado pelo arrependimento. “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai” – (Lucas 15:19a).

Arrependimento seguido de ação. Estas atitudes fizeram toda diferença na vida do moço rebelde, ingrato, maltrapilho, malcheiroso e esfomeado. Em sua mente, como filme, passavam cenas da casa onde ele via seu pai honrando os funcionários. Ninguém passava fome onde ele nasceu e viveu por um período de sua vida. No entanto, ele se via numa circunstância de constrangimento, desventura e fome. Na seqüência ele volta exatamente para o ponto onde caiu. Ensaia um lindo discurso verdadeiro nascido no mais profundo de seu coração para enfrentar a situação. Estas foram as palavras impregnadas em sua mente: “Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros” – (Lucas 15:19b).

“E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se” – (Lucas 15:20-24).

Amor e perdão. Foram estas as atitudes do Pai que esperançoso aguardava o retorno de seu filho ao lar. O pai tinha todos os motivos para exortar o filho fujão com um extenso sermão de acusações. Contudo, não o fez! Abdicou-se do direito de colocar o dedo no rosto do ingrato, para dar lugar ao perdão e ao júbilo por ver seu filho de volta ao convívio da família.

Não conheço sua situação hoje. Não sei como este texto foi parar em suas mãos. Assim sendo, gostaria de formular uma pergunta a você: Onde você se encontra neste exato momento? Onde você se enquadra nesta parábola?. Você permanece na casa ou está distante do Pai? Se você vacilou em responder ou se julga um filho pródigo, opte por tomar a mesma decisão do moço – volte para o Pai e cheio de arrependimento reassuma seu lugar de filho legítimo. Lugar de filho de Deus não é no “curral cuidando de porcos”. O Pai está na bela fazenda com os braços abertos para te perdoar e te receber! Jesus disse: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” – (Mateus 11:15). Amém?

_________________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

Leite derramado!

  O que fazer após o leite derramado?

À luz dessa expressão popular, somos tentados a cruzar os braços e assumir passivamente as conseqüências de uma situação que suplantou o limite de controle, sem ao menos ter o direito de chorar. O ditado popular indica que não adianta chorar pelo leite derramado pelo fato de não ser possível reverter a situação e reaproveitá-lo. Neste caso, resta somente assumir o prejuízo e limpar a sujeira causada sobre o fogão.

É óbvio que o derramamento do leite se dá por uma questão de fração de segundo. É só se descuidar e pronto, o leite sobe e acaba se transbordando da panela. Quem nunca viveu ou presenciou essa situação desagradável?

No entanto o que fazer quando descuidamos de nossa postura íntegra diante de Deus e caímos em tentação? Existe reversão? Adianta chorar? Sim, graças a Deus, há remédio e cura para esta situação de caldo entornado espiritual.

O apóstolo Pedro certa ocasião vivenciou esta experiência de “leite derramado”. Pedro se distanciou um pouco de Jesus e foi buscar abrigo em um pátio onde existia uma fogueira para aquecê-lo do frio. Em dado momento uma criada chega perto dele e diz: Tu também estava com Jesus, o Galileu. Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno. E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem. E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia. Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou” – (Mateus 26:69-74).

Com toda certeza a temperatura física em Pedro teve um aumento gradual neste episódio que se deu logo após a prisão de Jesus, culminando inevitavelmente em “derramamento do leite”.

O que fez Pedro após perceber que o caldo tinha entornado? Vamos ao texto: “E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente” – (Mateus 26:75).

Lucas acrescenta a este acontecimento algo de suma importância. Ele diz: E Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes. E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente” – (Lucas 22:60-62).

Pedro chorou o choro do arrependimento diante do olhar de compaixão de Jesus. Jesus não ralhou com Pedro. Jesus não usou a vara sobre Pedro. Jesus somente usou seus olhos de comiseração e isto Fez toda diferença na vida de alguém que estava envergonhado. O choro de Pedro adiantou em muito na situação que ele passou próximo de Jesus. Contudo, só para recapitular sobre o “Leite derramada”, foi só Pedro se descuidar um pouquinho e dar as costas à Jesus, o “seu leite derramou”.

Não sei como você está. Não sei se o seu “leite” está no lugar que deve estar, se vai derramar, ou já derramou. Refiro-me a pecado que tão de perto rodeia o cristão. A Bíblia cita: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta” - Hebreus 12:1.

João escreveu: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo!” – I João 2:1,2).

É óbvio que o melhor é não pecar como ensina João, entretanto, se você deixar o seu “leite derramar” não se envergonhe de chorar amargamente diante do olhar de compaixão de Jesus Cristo que assumiu todos os nossos pecados na cruz do calvário. A Bíblia diz: “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados” - Apocalipse 1:5.

Lembre-se, não deixe de chorar sobre seu leite derramado. Assim fazendo, você readquire a comunhão com Deus Pai através de Jesus Cristo o Filho únigênito Senhor e Salvador, assim como aconteceu com Pedro. Amém?



_______________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

Lembranças!!!

RECORDAR É VIVER!



A mente humana, mais especificamente a área da memória permite ao homem guardar dentro dela bilhões de informações durante o trajeto que se chama período de vida. Por conta deste maravilhoso recurso somos capacitados para tomar decisões rápidas e elaborar projetos que visam o bem estar próprio, familiar e da sociedade em geral.

A grandeza de informações alojadas dentro do cérebro, segundo os estudiosos, equivale a um número  imensurável de livros acomodados em seus devidos lugares (arquivos), prontos para serem usados no momento (imediato) de cada situação vivida pelo ser pensante. Não é sem sentido que a Palavra de Deus nos exorta a ensinar a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele (Pv 22:6). O princípio deste ensinamento é preencher o número máximo possível de arquivos na mente da criança com ensinos hábeis, principalmente os bíblicos, dando a elas condições para manuseá-los enquanto viver. A ênfase “não se desviará dele” não significa necessariamente que ela nunca fará o contrário daquilo que aprendeu e sim que “nunca vai se esquecer do que aprendeu”. Entre outras coisas, o livre-arbítrio oferece “direito” ao homem de ignorar o arquivo bom e lançar mão do arquivo corrompido para tomar certas decisões na vida.

Hipoteticamente, vamos imaginar o homem tendo que ir à escola de primeiro grau cada vez que alguém pedisse a ele para falar ou mais difícil ainda, escrever seu nome. No entanto, aprendemos falar, andar e tomar decisões na infância que servirão para nos nortear até o resto de nossas vidas. Afinal, onde quero chegar com esta introdução? Seria eu um defensor do apego ao passado, ou seja, um saudosista nato? Não, claro que não. Pretendo meditar nas palavras do apóstolo Paulo. Ele escreveu: “Não julgo que tenha alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, esquecendo-me daquilo que fica para trás e avançando para as coisas que estão adiante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação celestial.”  (Fp 3.13,14).

Paulo afirma: “esquecendo-me daquilo que fica para trás”. O que na verdade Paulo quis passar quando fez esta afirmação? Muitos pensam, aceitam e praticam que o homem, principalmente o cristão deve assumir uma postura radical de viver de tal forma que o passado seja literalmente “esquecido”, incluindo no exercício de amnésia as coisas boas e as coisas desagradáveis. Contudo, Paulo não teve a intenção de recomendar esta atitude. Paulo foi o que foi por causa dos ensinamentos que recebera no passado de um excelente mestre. Ele escreveu com muita autoridade e cheio do Espírito Santo: “Irmãos e pais, ouvi a minha defesa, que agora faço perante vós. (...)Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, conforme a precisão da lei de nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos vós no dia de hoje. E persegui este Caminho até a morte...”  (Atos 22:1-4).

“Esquecendo-me daquilo que fica para trás”! Se fosse possível cumprir literalmente esta recomendação, teríamos que nos submeter a um transplante de cérebro, recebendo outro onde não houvesse espaço algum para armazenar memórias. Contudo, não foi assim que Deus criou o homem.

Com toda certeza, Paulo ao afirmar que se esquecia do passado e avançava para as coisas que estavam diante dele, sua intenção era testemunhar de sua capacidade de filtrar os pensamentos. Uma coisa é se esquecer e outra é habilitação para filtrar determinados registros e não permitir que  eles brotem para produzir frutos envenenados que provocam morte e destruição. O próprio Paulo escreveu: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”– (Fp 4:8).

Recordar é viver? Sim e não. Como já dissemos, vai depender daquilo que se relembra. É esta a lição que extraímos do apóstolo Paulo. No texto acima ele termina enfatizando – “isso praticai”. Com certeza Paulo procurava se “esquecer” do tempo de “Saulo” por conta das atitudes desvairadas que tomara contra os cristãos. Na era de Saulo suas atitudes redundavam em morte e isto certamente não trazia a ele nenhum benefício ou orgulho dos velhos tempos. Paulo avançava para as necessidades que estavam diante dele. Ele tinha uma meta. Seus olhos estavam fixados em um alvo. Paulo buscava a vitória que redundaria em prêmio e é por conta disso que ele não se dava ao luxo de perder tempo com coisas do passado que não contribuíam para sua vocação celestial e vitória em Cristo.

Recordar é viver? Sim, vamos nos lembrar de detalhes bons e passá-los adiante, sobretudo do extraordinário acontecimento na cruz do calvário envolvendo a morte e ressurreição de Jesus Cristo para salvar o pecador da morte eterna.


______________________________ Capelão - Plínio Cavalheiro.




Desvio de conduta!

CONFIO NO MEU TACO!
[Texto: Salmo 54:4]
Existe uma frase popular que diz: “A vida é uma sinuca... Mas EU confio no meu taco”. Significando que o discursante acredita ser capaz de resolver suas adversidades usando unicamente sua competência física, emocional e intelectual.

A Bíblia cita um caso interessante de um homem presunçoso que pensava deter em suas mãos a capacidade de fazer por onde seu futuro estivesse seguro por conta de sua capacidade financeira. Ele disse: “Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga” – (Lucas 12:18,19).

Perceba que o personagem citado no texto não encontra nenhuma dificuldade de exercitar em suas argumentações a primeira pessoa do singular por diversas vezes – farei, derrubarei, edificarei, recolherei e direi. Louco! Foi desta forma que Deus se digiu a ele. “Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” – (Lucas 12:20).

Ser chamado de louco por pessoas que cruzam por nosso caminho já não é bom. Quantas vezes agimos imprudentemente, principalmente no trânsito e por conta disso, somos obrigados a ouvir – “seu louco”, “seu irresponsável” e outros adjetivos inconvenientes. Entretanto, esta mesma palavra vindo da boca de Deus, deveria ter um peso infinitamente maior.

O escritor aos Hebreus e o apóstolo Tiago ensinam como o homem deve se portar no dia-a-dia. Veja seus registros: “E isto faremos, se Deus o permitir” – (Hebreus 6:3). Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo” – (Tiago 4:13-15).

Aprenda com o rei Davi. Ele declarou: “Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor é quem me sustenta a vida” – (Salmo 54:4). Priorize Deus em sua preciosa vida. Você já conversou com Ele hoje dizendo que você depende dEle para todas a coisas? Espero que sim!


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Parábola do Semeador

UMA SEMENTE PARA QUATRO TIPOS DE TERRA
[Texto: Marcos 4:1-20]
Estive pesquisando sobre o assunto “semente” e descobri que existe uma Empresa Americana (cujo nome prefiro não citar), especializada no setor de sementes biotecnologia. Com a ajuda da engenharia genética, esta Empresa vem desenvolvendo sementes dos mais variados tipos, tornando-as altamente produtivas e resistentes a pragas. Contudo, nenhuma supersafra vem sem que o semeador se empenhe em preparar a terra com os devidos cuidados necessários para que a boa semente possa brotar, crescer e por fim frutificar.

No Evangelho segundo Marcos 4:1-20 encontra-se impresso a - Parábola do Semeador -, contada por Jesus a uma numerosa multidão de dentro de um barquinho próximo da praia. Jesus tinha o hábito de valer-se de parábolas para enriquecer os seus ensinos e torná-los acessível ao público.

A parábola narra o trajeto de um certo trabalhador que lançando mão de sementes saiu para semear em quatro tipos de solo. Uma parte caiu à beira do caminho, outra caiu em solo rochoso, outra caiu entre espinho e a quarta caiu em boa terra.
As explicações detalhadas sobre esta parábola do semeador foram ditas aos doze de Jesus em particular. Jesus diz a eles que a semente é a Palavra de Deus, o semeador é o evangelista e ou pregador, e o solo é o coração do homem.
Semente - Palavra de Deus. Não há a menor possibilidade de apreciar carência no atributo da semente que representa a Palavra de Deus. Paulo se refere à Palavra como viva e eficaz: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” – (Hebreus 4:12). Pedro ressalta a incorruptibilidade da Palavra: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre” – (I Pedro 1:23).
A Bíblia diz que tudo que Deus fez foi bom e teve como objetivo proporcionar ao homem uma vida saudável e feliz. Entretanto, Deus foi “forçado” a adicionar em sua criação algo para solucionar um sério problema causado pelo próprio homem quando ainda vivia em um Jardim chamado Éden.

A criatura humana optou por entrar pela rota da desobediência, e, por conseguinte, perdeu o privilégio de manter comunhão com o Criador – (Gênesis 3:8-24). Não obstante, Deus não desistiu do homem e fez uma promessa que enviaria alguém (seu Filho Jesus Cristo), para oferecer nova oportunidade de reabilitação da criatura pecadora com Ele santo – (v.15).

Esta promessa foi proferida por Deus no Antigo testamento, para que o homem pecador ouvisse e para que todo reino espiritual (principalmente o inferno), presenciasse o decreto de Deus que anularia as obras malignas. Assim sendo, Deus consolidou seus decretos em preciosas escritas (semente boa), usando e capacitando algumas dezenas de escritores, inspirados pelo Espírito Santo, para formar o livro mais vendido e mais lido no universo – A Bíblia Sagrada.
Semeador. É aquele que recebe do Senhor a missão de anunciar o evangelho aos necessitados de salvação. Paulo escreveu aos cristãos de Roma: “...Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas” – (Romanos 1-:15b). Eis a grande comissão conferida aos discípulos vinda do próprio Jesus: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações (semeando a boa semente), batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” _ Mateus 28:19,20) – [grifo meu].
Terra – coração do homem. A parábola conta que existem quatro tipos de solo (coração), que têm características diferentes, assim sendo, interferem no resultado final do investimento. Vejamos os quatro tipos:

Primeiro – “beira do caminho”. É o coração endurecido por se deixa transitar ensinamentos (heresias), que contrariam os princípios da palavra de Deus, se tornando duro e impenetrável. Desta forma, a semente fica exposta e vulnerável ao pássaro (Satanás), que tira a palavra semeada.

Segundo – “solo rochoso”. É o coração divido, ou melhor, um coração que mantêm uma capa de falsidade. Evidencia aparência de fertilidade, contudo, sob ele as pedras impedem a semente de enraizar, crescer e produzir frutos. Este tipo de pessoa recebe a palavra de Deus com entusiasmo, dando a impressão que houve arrependimento e salvação. No entanto, no primeiro momento de angústia ou perseguição, se escandalizam e apostatam da fé. 

Terceiro – “entre espinhos”. É o coração atribulado com as coisas do mundo, colocando-as no lugar de Deus.  O texto diz: “Os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera” – (v.19). A cobiça, quando não extinguida do coração, se transforma em praga mortífera que sufoca e impede o desenvolvimento da planta (palavra), de cumprir seu papel que é crescer e produzir frutos.

Quarto – “boa terra”. É o coração aberto com fome e sede da palavra de Deus. Ouve atentamente e se deixa convencer pelo Espírito Santo sobre a autenticidade e eficácia da palavra rica e poderosa para orientar o homem por caminhos seguros. Segue os comandos da palavra, se arrepende dos pecados e busca o perdão através de Jesus Cristo. Abre mão de tudo que se identifica como ídolo em sua vida (lembrando que ídolo é qualquer coisa que ocupa o lugar de Deus. Lamentavelmente muitos cristãos permanecem na idolatria. Peça a Deus que sonde seu coração e te mostre quem está ocupando o lugar dEle).

A parábola termina dizendo: “E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um” – (v.20). O propósito de Deus para cada homem é vê-lo salvo, livre da opressão maligna, curado, transformado, crescendo em conhecimento bíblico e obediência à sua palavra e sobre tudo, frutificando.

Esta parábola, no mínimo nos leva a um exame de consciência. Nos convida a refletir sobre a importância da Palavra de Deus e os efeitos que ela causam (se deixarmos) em nós. Por que lemos a Bíblia? “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” – (2 Pedro 1:21). A Bíblia é o livro de Deus. É importante que nós leiamos este livro, porque o Deus do universo o escreveu e deseja que ele contribua para nosso aperfeiçoamento diária.

Leia a Bíblia diariamente. Dwigt Moody, evangelista famoso do século dezenove, ao presentear um amigo com uma Bíblia fez a seguinte dedicatória: “Este livro vai separar você dos seus pecados, ou os seus pecados irão separar você deste livro”. Pense nisto!

________________________________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

Doutrina preciosa

TRÊS PASSOS PARA ENSINAR A CRIANÇA NO CAMINHO

“Ensina a Criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele”- (Provérbios 22: 6)
A educação acompanha o ser humano a partir de seu nascimento e tem sua seqüência ao longo de sua existência. A primeira etapa da educação, por sinal importantíssimo, acontece até aos seis anos de idade, identificada como “educação infantil”, tem como objetivo o desenvolvimento da criança em suas necessidades físicas, psicológicas, intelectuais e sociais.

Ao contrário de muitos conceitos, a responsabilidade pela educação da criança não está sobre os ombros do governo e nem da igreja onde normalmente a família freqüenta. Estes complementam a ação da família que tem o dever e mais que isto, o privilégio de ensinar a criança no caminho por onde está andando.

O título deste texto diz: “Três passos para ensinar a criança no caminho”. É óbvio que não tenho a pretensão de afirmar que o assunto se esgota com estas colocações. Entretanto, entendo que estes passos poderão servir para despertar de tal forma que nossa mente possa se abrir para outros passos importantes tanto quanto.

1) Compromisso. O provérbio de Salomão tem como alvo primeiramente alcançar os pais que conjuntamente exerce autoridade máxima sobre o filho neste período de vida. Um dos graves problemas que presenciamos na família e, por conseguinte na sociedade se identifica como “omissão”. Pais omissos, filhos problemáticos. A semente da omissão resulta em frutos funestos a curto, médio e longo prazo.

2) Local. Primeiro, o provérbio não oferece margem a discussões para se escolher um caminho alternativo de educação. Ele diz: “Ensina a criança no caminho”. Ainda que, eventualmente possa existir uma certa flexibilidade no método de ensino, contudo, o caminho não se altera. Isto nos faz lembrar das palavras de Jesus quando disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” – (João 14:6). Salomão está dizendo: Ensina a criança em Jesus. Quantos pais, por comodidade ou por “falta de tempo” estão ensinando a criança no vídeo Game, na Televisão, na creche e outros recursos convenientes. E segundo, o sábio Salomão está mostrando talvez o ápice da questão – “ensinar no caminho”. Ensinar “no” caminho é totalmente diferente de ensinar “o” caminho. Orientar a criança no caminho é se colocar ao lado dela durante a trajetória. É viver aquilo que está ensinando de tal forma que os atos se tornem por si em ensinamentos persuasivos. Lamentavelmente muitos
p ais estão falhando neste ponto. Prefere ensinar o caminho, assim mesmo esporadicamente e sem muita responsabilidade. Aponta a Igreja como solução para seu filho, contudo, ele mesmo se mantém distante dela. Faz longos discursos sobre o mal que o cigarro faz a saúde, entretanto, ele é consumidor da nicotina. Repreende e muitas vezes até espanca o filho por faltar com a verdade, todavia, a mentira caminho junto de seu caráter.

3) Durabilidade. O consumidor cada vez mais se depara com o problema de resistência dos produtos fabricados pelas indústrias. Existe uma necessidade por partes dos empresários de empurrar seus produtos para dentro das casas dos consumidores. Não importa como, o que está em jogo é o chamado giro rápido da mercadoria. Consumismo é a música afinada pelo grande coral que canta noite e dia para atrair os ouvidos dos compradores. Entretanto, para girar rápido é preciso que o produto se deteriorize. Porém, o rei Salomão conclama os pais a ensinar a criança de tal forma que os ensinamentos permaneçam para sempre. Ele diz: “E ainda quando for velho, não se desviará dele”. Por que razão não se desviará? Porque foi colocada base de sustentação no alicerce de sua existência. Nasci em Campinas, fui criado nesta cidade e estou nela a décadas. Tenho o privilégio de morar próximo da casa que meu pai construiu a 60 anos atrás. Passo por ela e não tem como não bater uma saudade no peito do
te mpo de criança. Porém, o que mais chama minha atenção é notar que não tem nenhuma rachadura nas paredes e permanece intacta deste sua origem. Sabe por quê? Pelo fato de ter sido elaborado um bom alicerce de sustentação. Este é o segredo para permanecer e este é o princípio que deve ser usado na educação da criança.

Assuma o compromisso de ensinar a criança, andando com ela no caminho em que deve andar, na certeza de vê-la caminhando por ele enquanto viver sem se desviar dele – adaptado - (Provérbios 22: 6).


______________ Capelão - Plínio Cavalheiro.

  O DIABO NÃO PODE IMPEDIR QUE NOSSA ORAÇÃO CHEGUE AO CÉU! O diabo não pode impedir que sua oração cheque ao céu, mas, pode impedir que você...