segunda-feira, novembro 08, 2010

PROCURANDO CHIFRE EM CABEÇA DE CAVALO!

PROCURANDO CHIFRE EM CABEÇA DE CAVALO!

Quem jamais ouviu esta frase? “Procurando Chifre em Cabeça de Cavalo”. É praticamente impossível encontrar alguém que não tenha o registro deste dito em sua mente. No entanto, em que contexto se utiliza este adágio? Ele é usado na questão onde a pessoa tenta consolidar algo inexistente.

A mente humana é pródiga e capaz de sugerir fantasias riquíssimas em detalhes que fazem o homem pensar que é perfeitamente possível encontrar um par de chifres em uma cabeça de cavalo. O irreal passa ser real. O conceito de certo e errado; bom e mal, tornaram-se indistintos.

Infelizmente este modo de agir tem influenciado parte do povo cristão até mesmo dentro das igrejas. Procuram pecados onde não há e fecham seus olhos para certos comportamentos que contrariam a vontade de Deus.

Muitas são as áreas onde este comportamento se faz notório. Jesus subiu ao Monte e ali pregou um sermão maravilhoso aos seus seguidores. O livro de Mateus, capítulos de 5 a 7 registram ensinos riquíssimos de práticas físicas, emocional e espiritual do cristão diante de uma sociedade carente de transformação.

Entre todos, desejo destacar um deles neste texto – “O julgamento precipitado”. Ao enfatizar este ensino, não estou sugerindo necessariamente que ele é mais ou menos importante de todos os outros citados na pregação de Jesus. Dou ênfase por conta do título deste texto – “Procurando Chifre em Cabeça de Cavalo”.

Jesus disse: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?” – (Mateus 7:1-4).

Jesus percebe a necessidade que há dentro do homem, mesmo quando cristão, de policiar seus impulsos e impedir que eles se transformem em tragédias.

O diabo é por natureza um praticante do dito popular - “Procurando Chifre em Cabeça de Cavalo”. Pelo fato de ser especialista em acusações, a maioria infundada, seu papel é procurar (“chifres”) na vida do cristão.

Foi exatamente isto que aconteceu com Jó. Satanás, após rodear a Terra e observar a integridade e retidão de Jó, volta-se para Deus e diz: “Porventura teme Jó a Deus debalde? Porventura tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra. Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face” – (Jó 1:9-11).

Satanás certamente estava procurando algo onde não conseguiria encontrar. Leia o livro de Jó para descobrir o que é integridade e ao mesmo tempo se deleitar com as frustrações de Satanás.

Entretanto, temos que admitir que o diabo não desiste facilmente de seu objetivo. Sua derrota diante de Jó e o Soberano Deus, não foi suficiente para dissuadi-lo de perseguir o cristão e acusá-lo diante de Deus.
Satanás continua vivo e atuante no planeta Terra e conta com um grande número de pessoas voluntárias dentro de seu exército para dar seqüência ao seu intento maligno. Acusar é um comando que não se mexe por conta da eficácia existente nele. É um comando “definitivo” e ininterrupto enquanto durar – confira *. Satanás diz aos seus agentes diariamente: “Procurem, procurem, procurem sem cessar, mesmo que isto pareça - procurar chifres em cabeça de cavalo - não deixem de procurar”.

Diante deste fato, ficam duas sugestões: Primeira, não se deixe usar por Satanás na obra de acusação. É inconcebível notar certos cristãos debatendo doutrinas, muitas delas elaboradas por homens, criticando, condenando igrejas que pregam o evangelho e o fazem usando a mídia para que todos tomem conhecimento da “harmonia” que há entre o povo de Deus.

Certos crentes e ou igrejas não percebem que estão fazendo exatamente como o fariseu, quando orava na sinagoga. “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo” – (Lucas 18:11,12).

Não quero em momento algum transparecer que sou contra a exortação, quando oportuna e necessária. Não obstante, que seja feito seguindo as devidas orientações de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele diz: “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano” – (Mateus 18: 15-17).

Em momento algum Jesus sugere que se leve o problema para fora da igreja, e assim mesmo a igreja é a última alternativa para correção. Ela tem autoridade para considerar o rebelde como gentio e publicano, mais ninguém, muito menos a mídia que de maneira gerais não se posiciona objetivamente com as coisas do reino de Deus.

E a segunda recomendação é não permitir que Satanás encontre (chifre) motivo para te acusar. Sem causa ele acusa, quanto mais quando você deliberadamente faz por onde as acusações procedam. A Bíblia cita: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” – (I Pedro 5:8).

Nem Deus pode impedir o diabo de agir contra o cristão quando este se deixa cair em tentação, não se arrepende e não busca imediatamente o perdão através do único Mediador, Advogado e Salvador Jesus Cristo – (I João 2:1,2). Amém?
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* - “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” – (apocalipse 12:10)..
_________________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

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