domingo, novembro 07, 2010

Fixando os olhos em Deus

FIXANDO OS OLHOS EM DEUS
(Aprendendo com o rei Davi)

“Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame”
[Salmo 34:5]


Quando desceu Moisés do monte Sinai, depois de ter contemplado o Senhor, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sem que ele soubesse, seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele.

Nos dias de Moisés, somente ele pode admirar e desfrutar da presença de Deus. O povo, por causa da culpa do pecado, era incapaz de contemplar o Senhor, ou de ver o resplendor da face de Moisés. Entretanto, hoje o homem que tem um encontro com Jesus e reconhece que Ele levou seus pecados no madeiro, pode perfeitamente contemplar a glória de Deus na face de Cristo. Não temos que cobrir nosso rosto e sim permitir que a luz de Cristo dentro de nós seja visível e contagiante nas vidas que estão caminhando em trevas. Somos diferentes de Moisés no fato que a glória de Moisés desvaneceu, e a nossa deve intensificar de glória em glória até o dia final.

O sinônimo de contemplar é “olhar demoradamente” para algo, sem sentir vontade de voltar sua visão para outro foco. Assim fez Moisés, permaneceu no monte por quarenta dias e quarenta noites. E durante este tempo, não comeu pão, e nem bebeu água - (Dt 34:28).

Quando o homem encontra o Senhor Deus e visualiza sua glória, seu rosto passa por uma metamorfose sobrenatural, impossível de não ser notado. Aqueles que contemplam a presença de Deus são semelhantes às estrelas que brilham durante o período da noite. Elas, em si mesmas não poderiam irradiar a beleza da luz, sem a existência do sol. Por conseguinte, o cristão também não brilha sem a fonte que se chama – Jesus Cristo.

Os vossos rostos jamais experimentarão o vexame, assim termina o verso cinco. Entendemos que o melhor significado para esta palavra está voltado para o comportamento de Deus. Como assim? Eu explico: Deus nunca foi e nunca será “estático”. Ao contrário, Deus é “dinâmico”. Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” – (João 5:17). O profeta Isaías escreveu em seu livro: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento” – (Isaías 4:28).

Vamos imaginar uma criança Isenta de malícia diante do comportamento de seu pai. Para ele, o pai é um herói, “onipotente”, “onisciente” e “infalível”. Contudo, quando cresce um pouco mais as coisas mudam. Ela não deposita mais a mesma confiança em seu pai. Ele já não sabe tanto das coisas e comete muitos erros. Sente vergonha de estar e sair com pai. Prefere que o pai não estacione na porta do colégio, e de preferência, que não beije na frente dos amigos.

Diante disso, não estou querendo insinuar que o filho nunca deveria sentir vergonha por conta de algo errado praticado por seu pai. A má índole do pai deve provocar vergonha no filho, e vice versa. Não obstante, é impossível um filho de Deus se envergonhar de qualquer comportamento do Pai. O seu rosto jamais sofrerá humilhação.

Pare e olhe demoradamente para Deus. Faça como Moisés e o rei Davi. Não seja frenético. O verdadeiro cristão se agrada de refletir a glória de Jesus em seu caráter diário em qualquer ambiente. “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo” – (II Coríntios 2:15ª). “Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame”.



________________________Capelão - Plínio Cavalheiro.

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